domingo, 1 de setembro de 2013

Energia das Estrelas na Terra: Reator de fusão nuclear é selado e a sorte está lançada!

Vista geral da construção do reator de fusão tipo estelarator, antes de seu fechamento final. [Imagem: IPP]

Esteralator

Enquanto o reator de fusão nuclear do ITER recebe o sinal verde para o início de sua montagem, o Wendelstein 7-X, na Alemanha, dá um passo ainda mais significativo.

Acabam de ser colocadas as últimas coberturas do complicado reator de fusão, selando definitivamente o invólucro onde os cientistas tentarão recriar o processo de geração de energia das estrelas.

Ao contrário do reator do ITER, que é do tipo tokamak, o reator do Wendelstein 7-X é do estelarator (stellarator).

Um tokamak é alimentado por uma corrente de plasma. Essa corrente fornece uma parte do campo magnético responsável por isolar o próprio plasma das paredes do reator - o grande desafio é evitar as instabilidades do plasma circulante pelo torus.

Um reator do tipo estelarator não tem corrente, eliminando de pronto o problema das instabilidades do plasma.

Mas o projeto tem seus próprios desafios, o que justificou a construção do Wendelstein 7-X, que, da mesma forma que o ITER, será um reator de pesquisas, para demonstrar a viabilidade do conceito.

Se tudo correr bem, ele entrará em funcionamento em 2014.

O anel retorcido do Wendelstein 7-X é formado por cinco módulos estruturalmente idênticos. [Imagem: IPP]

Janelas fechadas

O anel retorcido do Wendelstein 7-X é formado por cinco módulos estruturalmente idênticos.

Cada uma das cinco seções do canal de plasma, assim como as 14 bobinas magnéticas supercondutoras, foram conectadas e revestidas por um invólucro externo de aço pesando 120 toneladas.

Cada um dos cinco módulos tem diversas "janelas", onde são conectados instrumentos de medição, bombas e mecanismos de resfriamento.

Com a soldagem da janela número 254, agora o reator de fusão, assim como a sorte do que ocorrerá lá dentro, estão totalmente selados.



Um comentário:

  1. Este é justamente o tipo de empreendimento que muitos no movimento FE criticam.

    A fusão à frio é uma realidade suprimida há muito tempo e só mesmo a sua existência já põe em cheque toda a teoria nuclear. Explicando melhor, o modelo do átomo nuclear funciona para a grande maioria das reações químico-físicas, mas não explica, por exemplo, as reações da fusão à frio.

    Empreendimentos como esse, o único aceito pelas teorias mainstream, mantém o poder na mão do grande capital, na medida em que requerem sempre bilhões para serem feitos dada sua complexidade. Além disso, mantém o dogma da igualdade energia-matéria que traz junto a idéia de que para ter energia é preciso "queimar" matéria, o que mantém sempre a "matéria a ser queimada" algum recurso mineral de difícil acesso ou escasso, o que torna o produto caro e seu monopólio algo bastante lucrativo. Até onde eu sei, não me recordo o nome, o local ou o ano do empreendimento para citar referências, mas isso era um sumidouro de bilhões de dólares porque eles não conseguiam sustentar o suposto "mecanismo de fusão das estrelas" por mais que alguns minutos (ou menos, não me recordo). Na minha humilde opinião, que compartilho com muitos mundo afora, obviamente porque seu modelo de "fusão" das estrelas está completamente equivocado. Os proponentes do Modelo do Universo Elétrico dizem que nem mesmo é uma "fusão" que estaria acontecendo nas estrelas.

    Mas os investimentos nestes empreendimentos não cessavam. Aparentemente para quem investe nisso é mais interessante continuar gastando seus bilhões seguindo a ciência mainstream do que investir em algo que poderia ser revolucionário na ciência. Porque? Porque algo revolucionário na ciência poderia ter consequências também revolucionárias no cenário sócio-político-econômico e não querem que a ciência sirva para isso, certo? A ciência deve continuar sendo a serva submissa sobre a qual o capital construiu a modernidade, e assim deve permanecer, servindo ao status-quo...

    Enquanto isso, soluções mais simples e viáveis, foram suprimidas ao longo de todo o século XX, como o próprio Tesl, T. H. Moray, Ed Gray, e muitos outros

    Para saber mais sobre o modelo do universo elétrico e porque o big bang nunca aconteceu: clique aqui.

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