quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Cadáver do Sasquatch (PÉ GRANDE) é encontrado no Canadá?


As recentes inundações no sul de Alberta, no Canadá, expôs um cadáver em decomposição do que se acredita ser o lendário Sasquatch. Cryptozoologists em todo o mundo estão fazendo fila para examinar os restos mortais, que foram localizados por um caminhante ao longo do rio Bow, a noroeste de Canmore, Alberta.

O paleontólogo Wally Johnson realizou um exame preliminar local dos restos mortais, e descobriu que a carcaça parece ser antiga. “Posso informar que a partir da estrutura óssea, estatura e uma comparação das mandíbulas e dentes, que eu acredito que os restos mortais são de  um Gigantopithecus”.

“Nós sempre acreditamos que o Sasquatch, Yeti, ou mesmo Bigfoot, se quiser, era realmente um clã sobrevivente de hominídeos conectados à linha de Gigantopithecus.”, Afirmou Cryptozoologist Coren Lowman, “A descoberta perto Canmore é extraordinária!”

Fontes:
sagenews.ca


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Fenômeno UFO - Caso Rússia de 1965

Mais um excelente episódio do programa Fenômeno UFO, veiculado pela rede de TV Mundo Maior e apresentado por Luiz Ricardo Geddo.

Em um dia de verão de 1965, os militares soviéticos organizaram no mais alto sigilo um contato com seres extraterrestres em conjunto com o grupo especial “LOTOS”, o equivalente soviético do Majestic 12. O UFO pousou e graças ao desejo de contato por parte dos extraterrestres, ele aconteceu como havia sido predito.

BLOCO A

BLOCO B

BLOCO C

Fonte dos vídeos: TV Mundo Maior


terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cientistas confirmam a realidade da Energia Livre


Quem está se beneficiando da supressão da pesquisa científica? Cujo poder e riqueza está ameaçada pelo acesso à energia limpa e livre? Quem tem o desejo de criar um sistema em que tão poucos têm muito e muitos têm tão pouco? Tornou-se extremamente óbvio, especialmente nos últimos anos, que a dependência do planeta em combustíveis fósseis não é necessária em tudo. No entanto, continuamos a criar guerra, destruir o meio ambiente e prejudicar a Mãe Terra para que possamos continuar usando as mesmas técnicas antigas que geram trilhões de dólares para aqueles que estão no topo da indústria de energia. A mídia corporativa continua a empurrar a ideia de que estamos em uma crise energética, que estamos nos aproximando de um grave problema devido à falta de recursos.

É engraçado (pra não dizer trágico) como o mesmo grupo de acionistas que possuem o setor de energia também possui mídia corporativa. Esta parece ser tanto uma tática do medo quanto uma desculpa para criar conflitos. Como pode haver uma falta de recursos, quando temos sistemas que podem fornecer energia sem qualquer entrada externa? Isto significa que estes sistemas podem correr para o infinito e fornecer energia para todo o planeta sem a queima de combustíveis fósseis. Isso eliminaria grande parte das “contas” que você paga para viver, e reduzir o efeito prejudicial que estamos tendo na Terra. Mesmo se você não acredita no conceito de energia livre (também conhecida como energia do ponto-zero), temos várias fontes de energia limpa que tornam o setor de energia obsoleta.

Este artigo, porém, vai se concentrar principalmente sobre o conceito de energia livre que tem sido provado uma e outra vez por pesquisadores de todo o mundo que têm realizado várias experiências e publicado seus trabalhos várias vezes. Uma parte desta vasta quantidade de pesquisa serão apresentadas neste artigo.

Esses conceitos foram comprovados em centenas de laboratórios de todo o mundo, mas nunca vieram à luz do dia. Se as novas tecnologias de energia forem criadas ampla e livremente no mundo, a mudança seria profunda. Isso afetaria toda a gente, seria aplicável em todos os lugares. Estas tecnologias são absolutamente a coisa mais importante que aconteceu na história do mundo.” – Dr. Brian O’Leary, ex-astronauta da NASA e Princeton Physics Professor.

A investigação

Estes conceitos estão sendo atualmente discutidos na Conferência Movimento Energia Breakthrough .

O efeito de Casimir é um exemplo comprovado de energia livre que não pode ser desmascarado. O Efeito Casimir ilustra o ponto zero de energia ou estado de vácuo, que prevê que duas placas de metal juntas se atraem devido a um desequilíbrio nas flutuações quânticas (0) (8) . Você pode ver uma demonstração visual deste conceito aqui . As implicações disso são profundas e têm sido escritas extensivamente na física teórica por pesquisadores de todo o mundo. Hoje, nós estamos começando a ver que esses conceitos não são apenas teóricos, mas muito práticos e simplesmente suprimidos.

Geralmente vácuos são considerados vazios, mas Hendrik Casimir acreditava que essas bolsas de nada, de fato, contem flutuações de ondas eletromagnéticas. Ele sugeriu que duas placas de metal realizadas além de um vácuo podem interceptar as ondas, criando a energia de vácuo que pode atrair ou repelir as placas. Como os limites de uma região movimenta, a variação de energia do vácuo (energia de ponto zero) leva ao efeito Casimir. Uma pesquisa recente feita na Universidade de Harvard e da Universidade de Vrije, em Amsterdam e em outros países tem demonstrado o efeito Casimir corretamente (7) .

Um artigo publicado no Journal of Foundations Physics Letters, em Agosto de 2001, Volume 14, Issue 4, mostra que os princípios da relatividade geral, podem ser usados ​​para explicar os princípios do gerador eletromagnético imóvel (MEG) (1) . Este dispositivo tem a energia eletromagnética do espaço-tempo curvo e saídas de cerca de vinte vezes mais energia do que digitada. O fato de que essas máquinas existem é surpreendente, é ainda mais surpreendente que estas máquinas não são implementadas em todo o mundo agora. Seria destruir completamente o setor de energia, ninguém teria que pagar as contas e que iria erradicar a pobreza a uma taxa exponencial. Este trabalho demonstra que a energia eletromagnética pode ser extraída a partir do vácuo e utilizada para alimentar os dispositivos de trabalho, tais como o MEG, utilizadas na experiência. O papel passa a enfatizar como esses dispositivos são reprodutíveis e repetíveis.

Os resultados desta pesquisa têm sido utilizados por vários cientistas de todo o mundo. Um dos muitos exemplos é um papel escrito por Theodor C. Loder, III, Professor Emérito do Instituto para o Estudo da Terra, dos Oceanos e do Espaço da Universidade de New Hampshire. Ele salientou a importância desses conceitos em seu artigo intitulado Espaço e Transportes Terrestres e Tecnologias de Energia para o século 21 (2) .

Há evidências significativas de que os cientistas desde Tesla tem conhecimento sobre essa energia, mas que a sua existência e uso potencial tem sido desencorajado e até suprimidos ao longo do último meio século ou mais (2)” – Dr. Theodor C. Loder III

Harold E. Puthoff, um físico americano e Ph.D. da Universidade de Stanford, como um pesquisador do Instituto de Estudos Avançados em Austin, Texas, publicou um artigo na revista Physical Review A, física atômica, molecular e óptica intitulado “A gravidade como um ponto zero de flutuação (3) “ . Seu trabalho propôs um modelo sugestivo em que a gravidade não é uma força fundamental separadamente existente, mas sim um efeito induzido associado com flutuações do ponto zero do vácuo, como ilustrado pela força de Casimir. Este é o mesmo professor que tinha ligações estreitas com o Departamento de Defesa e que iniciou investigação no que diz respeito à visualização remota. Os resultados desta pesquisa são altamente classificados, e o programa foi imediatamente desligado logo após o seu início (4) .

Outro artigo surpreendente intitulado “Extraindo energia e calor a partir do vácuo”, pelos mesmos pesquisadores, desta vez em conjunto com Daniel C. Cole , Ph.D. e Professor Associado da Universidade de Boston, no Departamento de Engenharia Mecânica foi publicado na mesma revista (5) .

Propostas relativamente recentes têm sido feitas na literatura para a extração de energia e calor de radiação eletromagnética através do ponto zero da utilização da força de Casimir. A termodinâmica básica envolvida nesta proposta é analisada e esclarecida aqui, com a conclusão de que sim, em princípio, estas propostas estão corretas (5).

Além disso, um artigo na revista Physical Review A, Puthoff intitulada “Fonte de energia eletromagnética de ponto-zero de vácuo (6) , “Puthoff descreve como a natureza nos oferece duas alternativas para a origem da energia do ponto zero eletromagnética. Um deles é a geração pelo movimento de flutuação do quantum de partículas carregadas que constituem a matéria. Sua pesquisa mostra que o movimento de partículas gera o espectro de energia do ponto zero, na forma de um ciclo de feedback cosmológica de auto-regeneração.

Fonte: 
TrueActvist


TESTES QUÍMICOS já MATARAM mais de 1.500 PESSOAS NA ÍNDIA

O segundo maior país do mundo, a Índia, tornou-se um foco de fraude farmacêutica, como sem escrúpulos empresas farmacêuticas , a maioria do Ocidente, continuam a usar a Índia e geralmente em populações mais pobres como cobaias humanas em ensaios clínicos desumanas e antiéticas. E a Suprema Corte da Índia está finalmente tomando medidas contra esta enorme crime organizado por encomenda do Ministério da Saúde da Índia para justificar a sua aprovação de 162 ensaios clínicos globais a ter lugar no país.

 A Índia tem sido o principal alvo da indústria farmacêutica na sua busca incessante para dominar os sistemas de saúde do mundo. Grandes empresas farmacêuticas têm sido muito bem sucedidas na burla ao governo indiano para aprovar ensaios para todos os tipos de "novas entidades químicas" (ENC), muitos dos quais foram testados em índios nas comunidades mais pobres, onde há um acesso mínimo à assistência médica adequada.

 A situação esta tão fora de controle na Índia que grupos de defesa dos direitos humanos, criaram uma petição em fevereiro, para pressionar o governo para tomar medidas. A Suprema Corte da Índia ouviu e depois de uma recente audiência, concordou em dar ao governo um ultimato que obriga a fornecer evidências apoiando a ciência por trás de sua aprovação nos testes. O ministério da saúde tem apenas duas semanas para dar cumprimento à presente ordem.

 " Os ensaios clínicos de NCEs estão sendo realizados sem seguir o protocolo apropriado, e as empresas estão se aproveitando de pessoas pobres ", diz Amulya Nidhi, coordenador do Fórum de Direito de Saúde.
 A organização do site acrescenta que um número cada vez maior de testes clínicos estão ocorrendo no país, com pouca supervisão, o que representa grandes riscos para a saúde pública. Isto é evidenciado pelo fato de que mais de 1.500 indígenas morreram durante os ensaios clínicos que ocorreram apenas entre os anos de 2010 e 2012.

Fontes: 


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Educação e o Despertar da Consciência: Velhos Paradigmas e Um Novo Mundo

Estamos em dias propícios para refletir sobre educação, já que no dia 12 foi comemorado o dia das crianças e no dia 15 foi celebrado o dia do professor. Em qualquer outro artigo poderiam ser debatidas linhas pedagógicas, questionados os mais diversos índices de desenvolvimento infantil e percentuais de ‘aprovação’, mas aqui a proposta é outra e, por isso, faremos algo diferente.

Neste momento, refletiremos sobre como a educação influencia o nosso desenvolvimento espiritual. É importante lembrar que a educação não se restringe à escola, mas deve ser vista como algo que vivemos a cada momento na nossa interação com o mundo. Logo, a maneira como nos relacionamos nas três esferas (eu comigo mesmo, eu com o outro e eu com o mundo), é a essência do que acontece fora. A sociedade como a vemos hoje é um reflexo nu e cru de como somos internamente.

“A educação é, acima de tudo, o meio pelo qual a sociedade renova perpetuamente as condições de sua própria existência.” (Émile Durkheim)

Através dessa ótica, tornamo-nos logo empoderados, trazemos para as nossas mãos, a partir do nosso íntimo, a possibilidade de revolucionar de dentro para fora. Se cada célula da sociedade, que somos nós, mudar a sua perspectiva interna e de atuação, consequentemente criaremos um novo mundo para se viver.

Desde pequenos fomos criados achando que não sabíamos de nada, que os detentores do conhecimento estão sempre fora e geralmente em uma figura de autoridade, como os pais, os professores. Eles sabem o que é melhor pra gente e não o nosso Ser interno. Portanto, se não sou eu que escolho o que eu quero viver, quando as coisas não saem como deveriam, a culpa é dos outros. Sempre. Dos pais, do colega, da sociedade.

Entretanto, essa perspectiva nos rouba qualquer poder de atuação, restando a sensação de tristeza e impotencialidade, quando na verdade é o oposto. Temos AGORA a escolha de fazer diferente, de recordarmos intimamente da nossa Essência e agir e reagir de outra maneira. Cada um é responsável por si, criando a sua realidade constantemente, consciente ou inconscientemente.

“O indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna.” (Henri Wallon)

Em nossa caminhada espiritual, conforme vamos nos auto-observando e nos desenvolvendo, recuperamos esse poder pessoal. Vamos preenchendo o nosso vazio existencial com uma sensação de conexão nas mesmas três esferas. Mas não foi sempre assim, o caminho é árduo para atingir novamente esse estado que, ao observarmos uma criança, vemos fluir tão naturalmente.

Aí você se pergunta: ta, mas o que isso tem a ver com educação? TUDO a ver! Ao nos darmos conta disso, vem a reflexão: se as crianças estão plenas e nós completamente desconectados, é porque algo no processo educativo e de crescimento está estragando a possibilidade de sentirmos a Divindade em nós.

Os alicerces antivida do sistema vigente

Oportuno pontuarmos como foi a construção histórica da educação na nossa civilização. Inicialmente, aprender era algo vivido, quase orgânico. Era comum ver Mestres com seus discípulos andando pela cidade, conversando debaixo de uma árvore, retirando o conhecimento das situações mais cotidianas. O próprio Jesus após encarnar o Cristo assim fazia através de suas parábolas, por exemplo.

Ao pensarmos nessa época, logo nos vem a mente os grandes filósofos, que se utilizavam da natureza e até de um banquete para proporcionar as mais profundas reflexões. Quando havia um espaço físico, esse era vivo, geralmente na casa compartilhada, ou no máximo algo que nos lembre hoje uma escola rural.

Num outro momento, já tomados por uma necessidade de domínio e controle, veio a doutrinação cultural jesuítica. Impregnados pela ótica invasão, as escolas fundadas especialmente nas Américas e África faziam uma verdadeira lavagem cerebral nos povos indígenas e aborígenes, removendo deles o que mais havia de precioso: a identidade. Essa postura de impor novas visões e valores foi extremamente agressiva e conseguiu se estabelecer.

As principais armas para esse genocídio interno foram as manipulações psicológica e emocional para que a criança se sentisse deslocada e completamente inadequada, esforçando-se então a cumprir um padrão que não era seu originalmente. Enfim, com essa tática completamente infiltrada na educação, chegamos então ao sistema industrial.

A partir da revolução, as corporações que ali nasciam precisavam urgentemente de mão de obra, de preferência barata, conseguida através da manutenção da ignorância. Para que os pais e mães pudessem ir trabalhar, as crianças precisavam ser colocadas em algum lugar e então nasceu o ensino público como o conhecemos hoje, financiado por essas empresas – e a serviço delas. As institucionalizações que ocorreram naquela época seguiam esse modelo industrial, herdando características militares. A base era preparar bons soldados, prezando a hierarquia e focando no racional. Desconectando as emoções, ao sair da escola para a selva de pedra, estaria mais “preparada” para lidar com o mundo frio e cruel – propagando mais frieza e crueldade, retroalimentando o próprio sistema que o criou.

Ao observarmos escolas, hospitais, presídios e fábricas, todas seguem esse formato. Todos uniformizados, sem individualidade, fazendo trabalhos mecânicos, sem espaço para qualquer questionamento, completamente condicionados pelo externo, sem poder sequer escolher o que ou quanto comer, por exemplo.

Esses espaços foram concebidos para contemplar mecanismos de controle e castigo. Sempre há um lugar garantido para que a autoridade auto-proclamada possa vigiar e punir. No caso das escolas, a sala da diretoria está posicionada num local que permita a visão global de todo estabelecimento, como a carceragem que observa seus detentos no pátio. A supervisão é feroz e qualquer prática transgressora é registrada como uma ocorrência, descrevendo comportamento de alunos e professores, sendo posteriormente arquivadas e avaliadas.

“O hábito de corrigir os outros vem da crença de que podemos controlá-los. No entanto, sempre que tentamos controlar alguém estamos destinados a fracassar. E qual é o segredo do sucesso? Ter a consciência da crença, perceber o pensamento que a acompanha e substituí-la com a inteligência da influência. Se controlamos os outros eles colocam uma barreira no relacionamento e nada flui. Se não controlamos, permanecemos mais abertos e passamos a ter mais influência.” (Brahma Kumaris)

Há também os monitores, controlando as relações nos corredores e monitorando com severidade para que nenhuma criança saia da cela, ops, sala. Já ali dentro, a autoridade é o professor, cujo local de privilégio é em cima do tablado. As carteiras milimetricamente enfileiradas, todos seguindo uma ordem de não-interação, uniformizados e padronizados como uma maneira de garantir a obediência dos alunos. As filas indianas para entrada e saída, a rigidez e altos muros retratam uma verdadeira prisão. Uma máquina estatal manipulada pelo corporativismo, realizando uma produção em massa, separando as crianças-produtos por série (lotes da 1ª série, 2ª série, etc). Qualquer semelhança com Another Brick In The Wall não é mera coincidência, como já vimos em outro artigo.

“A escola formal serve para alguma coisa? – Ela serve para escolarizar. Ela dá um determinado tipo de informação e de conhecimento que atende um determinado tipo de demanda, um determinado tipo de modelo mental de uma sociedade que aceita, convive e não questiona.” (Tião Rocha)

É fundamental que cada um de nós reflita sobre o que vivemos no óbvio sem perceber. A própria natureza nos ensina que diversidade é vida, a monocultura esgota o solo e tudo morre. Esse modelo em vigor serve a um sistema, para formar bons funcionários e cidadão que aceitem tudo de cima para baixo sem questionar. Isso é escravidão! Em nome de se manter a ordem, todo e qualquer impulso criativo individual é castrado. Essa aparente paz é nada mais do que o medo, um verdadeiro pavor de fugir das regras, e aí se criam os dogmas. O sistema incute o medo para vender uma segurança ilusória e forma indivíduos que acreditam piamente serem necessárias as barreiras que os limitam.

“A mente das pessoas é moldada desde a infância. Isto é o que os pais de família e os professores de escola preferem fazer. Eles gozam dando forma à mente das crianças e jovens. Mente metida em um molde é de fato mente condicionada, mente escrava.” (Samael Aun Weor)

Todavia, a boa notícia é que somos nós que sustentamos esse sistema. Toda vez que se segue com o que sempre existiu como se não houvesse escolha, matamos a possibilidade de existir uma outra realidade. Então é fundamental o ato de questionar e decidir o que se quer para a vida, essa reflexão existe como característica gnóstica em sua essência. E nós já vimos que esse consumismo desenfreado (de dinheiro, bens materiais, comida, sexo, álcool, etc) não vai preencher o nosso vazio existencial. Sua cura não está fora, mas dentro.

“A falsa identidade se estabelece quando consideramos a atividade mental como a verdadeira fonte da percepção.” (Patañjali)

Ainda nos dias de hoje a mente é supervalorizada, onde a criança que consegue guardar melhor a matéria repassada em sua memória, é tida como inteligente. Ao passo que o aluno que questiona geralmente incomoda e é tipo como perturbador. Afastamos a crianças de sentir a si mesma, a perceber o mundo através do seu íntimo, desmoralizando suas intuições.

“A mente intuitiva é um presente sagrado e a mente racional é um fiel servente. Temos criado uma sociedade que rende honras ao servente e esqueceu-se do presente.” (Albert Einstein)

Ao repreender as perguntas e evitar o debate, o que acontece nos bancos da escola é uma verdadeira lobotomia. Estamos formando robôs que seguem piamente as nossas instruções, afastando-se completamente da essência Divina em seus corações, a chama que nos mantém vivos. A falta de brilho nos olhos e entusiasmo em jovens e crianças nos fazem constatar que tal rotina está reduzindo eles a verdadeiros zumbis.

“O principal objetivo da Educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.” (Jean Piaget)

Quando se pensa em escola, logo vem à nossa mente a imagem de um professor ditando e crianças repetindo, completamente desmotivadas e com uma cara de tédio mortal. Isso ocorre porque ainda se vê a criança como um papagaio, e que se ela responde à pergunta exatamente como está escrito no livro, então ela aprendeu e mede-se assim a sua inteligência. Ora, a inteligência real vem de um pensar reflexivo cheio de incertezas e de uma intuição que guia as escolhas. Ao evitarmos isso, roubamos da criança o seu exercício natural de autoconsciência! E nós sabemos como é sofrido recuperá-la.

“Se realmente queremos nos tornar criadores, no mais completo sentido da palavra, devemos nos fazer conscientes de toda essa série de imitações que nos mantém presos infelizmente. (…) quando nos tivermos feito conscientes delas, como conseqüência lógica nascerá em nós, de forma espontânea, o poder de criar. É necessário que os alunos e alunas das escolas, colégios e universidades se libertem de toda imitação, a fim de que se tornem criadores de verdade. (…) Quem imita não aprende. Quem imita converte-se em um autômato. (…) A mente que só sabe imitar é mecânica, é uma máquina que funciona, mas não é criadora, não é capaz de criar, não pensa realmente, apenas repete.” (Samael Aun Weor).

O maior desafio que enfrentamos é não nos colocarmos como detentores do conhecimento, sair dessa ideia de que a criança está vazia e que precisa ser preenchida por nós. O desenvolvimento da vida é natural e orgânico, você não precisa dizer para a flor como ela deve se desabrochar, nem ficar ditando estímulos para que a sua unha cresça. Nos processos da natureza, a interferência externa tem demonstrado ser prejudicial. Se abrimos o casulo da lagarta, ela não se tornará uma linda borboleta, mas um ser deformado, nem rastejante, nem voador. O mesmo ocorre com o desenvolvimento do Ser, pois, pasmem, nós fazemos parte da natureza!

“Educar não é encher um cântaro, mas sim, acender uma chama.” (William Yeats)

Há que se conciliar o ímpeto pelo sagrado com a autonomia e liberdade de cada indivíduo. Dentro de cada criança, com seus pequenos corpinhos, existe um Ser, que já passou por diversas existências e está aqui para se manifestar e seguir uma trilha que é unicamente sua.

Se as pessoas ao seu redor não respeitam a criança em suas opiniões e escolhas, como ela irá respeitar os demais? Se ela é obrigada a pensar e agir como outra pessoa, ela se esquece dela e quando for adulta, tentará reproduzir isso, impondo suas crenças e visão de mundo aos outros.

“Enquanto a mente do ser humano estiver enredada dentro de complexos de autoridade e tradição, o homem será escravo do passado e não poderá compreender o instante eterno da vida livre em seu movimento.” (Samael Aun Weor)

Toda doutrina existe para nos indicar um caminho e todas elas levam ao mesmo lugar, mas de diferentes formas. Eventualmente os mesmos ensinamentos que tanto nos auxiliaram indicando a trilha, um dia serão transcendidos. Os próprios Mestres nos ensinam isso, Se Jesus não tivesse buscado ir além do Judaísmo, não teria recebido o Cristo, ou se Buda ficasse preso no Hinduísmo, não teria se iluminado. Cada um deles fez algo revolucionário, guiados por essa energia interna de busca pela autorrealização e comunhão total com o Divino.

Se nos apegamos e prendemos ao que é conhecido, não sobra espaço para o novo. A autoridade externa pode ser opressiva, quando devemos seguir nosso guia interno. Há que se reverenciar a historia, as tradições, mas não nos deixamos limitar por ela. Um Novo Mundo é possível e só depende de nós. Olhamos para o passado e o reverenciamos, para então visualizar o presente e criar o futuro.


Educação e o Despertar da Consciência: Um Novo Mundo

No artigo anterior sobre os Velhos Paradigmas foi explicado como a educação direciona a sociedade através de seus indivíduos. Portanto, cabe a nós mudarmos internamente, através dos nossos valores e atitudes, parando de reproduzir esse modelo falho que visivelmente nos faz muito mal, dificultando o processo de autorrealização íntima.

Cada dia que passa, escutamos mais tragédias, pessoas que morrem e matam, sem qualquer ligação com a própria vida que pulsa dentro de si mesmas. No trabalho de despertar da consciência, conforme vamos nos tornando mais lúcidos, podemos escolher não mais contribuir com essa loucura que se instaurou como modelo de normalidade em nossa sociedade.

“A sociedade não quer indivíduos que estão alertas, perspicazes, revolucionários, porque tais indivíduos não se encaixam no padrão social estabelecido e podem quebrá-lo. É por isso que a sociedade procura manter sua mente em seu padrão, e porque a sua assim chama educação convida-o a imitar, a seguir, a se conformar.” (Jiddu Krishnamurti)

Cada um de nós que busca a Verdade, quem se dedica em suas práticas e vive a Gnosis interior, sabe quanto tempo precisou penar no breu para então buscar a Luz. Se vislumbramos uma possibilidade de que nossas crianças possam se desenvolver autoconscientes de si mesmas e conectadas com a energia cósmica universal, o coração, o Divino, o Cristo interno, então porque não mudar?

“De que serve a educação, se não nos tornamos criativos, conscientes e inteligentes de verdade? A verdadeira educação não consiste em saber ler e escrever. Qualquer mentecapto, qualquer tonto, pode aprender a ler e escrever. Precisamos ser inteligentes, e a inteligência só desperta em nós quando a consciência desperta.” (Samael Aun Weor)

Aí aquela vozinha diz assim na sua cabeça: “Mas e quem me garante que isso funciona? E se não der certo?” Bom, espiritualmente sabemos que não existem garantias, tudo é impermanente e a única certeza que temos na vida é a morte. Além de que a situação como está atualmente, é de fácil constatação que não está dando certo, tudo esta ruindo e as pessoas encontram-se na ignorância de si mesmas, imersas na miserabilidade de alma. Então o que temos a perder? Só o apego às ilusões egóicas.

A educação para a autorrelização do Ser

Se olhamos ao nosso redor com uma visão contemplativa, facilitamos a conexão interna, uma vez que o Divino está em absolutamente tudo que existe – inclusive no céu cinza, no vizinho rabugento e em cada um de nós com todos os nossos defeitos. Somos filhos de Deus em desenvolvimento, crescendo para um dia nos tornarmos Um.

No Evangelho de Tomé há uma passagem:

“Jesus diz: “Se aqueles que os guiam lhes dizem: ‘Vejam, o Reino está no céu’, então os pássaros do céu os precederão. Se lhes dizem: ‘Está no mar’, então os peixes os precederão. Antes, o Reino está dentro de vocês, e está fora de vocês. Quando vocês chegarem a conhecer-se, então se tornarão conhecidos, e compreenderão que são vocês os filhos do Pai Vivo”.

Na criança é evidente a Luz, que brilha com tanta intensidade pois acabou de descer da Grande Consciência Divina e ainda está impregnada dela . Quanto menorzinha a criança, mais puro é o espírito nessa existência, mais pleno e cheio de vida está. Nosso trabalho de educação, na realidade, está conosco e não com os pequenos. Só após nos libertarmos de nossas programações e vícios é que conseguiremos proporcionar uma terra fértil para que as crianças desenvolvam o seu potencial, inclusive e principalmente espiritual.

“O essencial, com efeito, na educação, não é a doutrina ensinada, é o despertar.” (Ernest Renan)

É urgente que cada um de nós resgate o seu próprio poder de decisão. Em cada escolha e atitude nossa é fundamental que haja aqueles preciosos instantes para a verificação interna, se aquilo de fato faz sentido. Estando em recordação íntima de si mesmo, tornamo-nos mais conscientes em cada momento.

Dessa forma, sentimos novamente aquele frescor de estar redescobrindo o mundo, abrindo mão de conceitos e definições, experimentando a si mesmo e ao mundo como uma criança – não no sentido de inconsequente, mas de contemplação empírica. A criança não se apega aos acontecimentos, nem às suas próprias criações, mas nós já temos aquele viés dramático, onde tudo é difícil. Elas estão livres, leves e soltas.

“As crianças não têm ideias religiosas, mas têm experiências místicas. Experiência mística não é ver seres de outro mundo. É ver este mundo iluminado pela beleza.” (Rubem Alves)

Percebemos o mundo sempre através dos nossos óculos internos, então só depende de nós escolhermos tirar o véu de Maya para então ver e agir a partir da consciência desperta – e as crianças são as primeiras a nos apontar quando não estamos sendo coerentes. O exemplo ensina mais que mil teorias, de nada adianta se falar sobre amor mas não ser capaz de olhar fundo nos olhos de uma criança e reconhecer o princípio Divino que ali pulsa. Daí a importância de reconhecermos Deus antes dentro de nós.

Tudo é muito simples, nós que criamos os mais diversos obstáculos para o nosso desenvolvimento, pelo profundo medo de ser feliz e pela sensação de não-merecimento. Mas não há segredos, se nos tornamos inteiramente responsável por todos os aspectos da nossa vida e buscamos a retidão amorosa, o Universo conspira ao nosso favor. Cada vez alinhamos a nossa vontade com a Vontade Divina, as coisas fluem maravilhosamente bem!

Ao sentir fluir essa vida, mais conscientemente trabalhamos com a nossa energia criativa. Somos seres cocriadores por essência, aplicando essa energia geradora de vida em uma obra de arte ou até em um bebê, criando outro Ser à nossa imagem e semelhança. Isso é exercitado por todos nós desde criança, pois é uma energia Cósmica Universal que está fluindo em nós.

Criando, ela vê a si mesma através de sua expressão na matéria, sai da ignorância dela mesma. Brincar é o portal da criança para o conhecimento de si mesma e do mundo, é a maneira que ela tem de conhecer os seus próprios limites e do outro. Ao sermos severos e roubamos delas a oportunidade de errar e aprender com o erro, então não há ação, nem evolução, pois o medo paralisa e tudo fica estagnado. Toda essa reflexão também vale para nós, adultos, pois se não alterarmos a nossa interação com os pequenos, esses paradigmas continuam existindo.

A perfeição é possível, mas é atingida de forma gradual e com muita prática. Esse terrorismo só faz crescer a ansiedade e faz manchar uma linda obra por um pequeno detalhe. O processo de viver no mundo material é sim para limparmos as energias má qualificadas anteriormente, que chamamos de carma e egos. Porem também estamos aqui para reconhecermos a nós mesmos através da nossa criação neste plano, relembrando o que já se sabemos, mas que havíamos esquecido.

“Não se deve dizer a si próprio: você deve derramar isto ou aquilo na alma da criança. Mas deve-se ter veneração frente ao seu espírito. Você não consegue desenvolver esse espírito; ele desenvolve-se por si próprio. Compete a você afastar os obstáculos para o seu desenvolvimento, e trazer-lhe aquilo que lhe permite desenvolver-se. Você consegue afastar os obstáculos físicos e também um pouco os anímicos. Aquilo que o espírito deve aprender, ele o aprende devido ao fato de você lhe afastar esses obstáculos. Pela vida o espírito também já se desenvolve na juventude mais tenra. Mas sua vida é aquilo que o educador desenvolve em seu ambiente.” (Rudolf Steiner)

Quando se aprende com dor, lembramos mais do trauma do que do conteúdo, a sensação se sobrepõe ao aprendizado, ao passo que aquilo que se aprende com prazer nunca se esquece. Daí a importância de deixar o Ser manifestar-se através do sentir. A criança sabe o que ela quer, mas nós desconsideramos isso, achando que sabemos mais dela do que ela mesma e logo sabemos o que é melhor pra ela. Isto é um grande equívoco! Precisamos urgentemente escutar de fato o que dizem os nossos pequeninos.

A educação é algo frágil e nós invadimos as crianças o tempo todo, as quais crescem e se tornam indivíduos dominadores, voluntariosos e egoístas, pois não conhecem os seus próprios limites. Se os pequenos não puderam experimentar, pois apenas seguiram ordens, como vão saber quem são? Nos encontramos assim, como crianças crescidas e completamente perdidas, às margens de nós mesmos. Não conhecemos nossos talentos e nem lembramos mais o que viemos fazer aqui.

Nós sentimos essa desconexão, por isso perseguimos ela em nossa busca interior. É um processo de redescoberta da vocação, de alinharmos as nossas escolhas com a nossa Missão. Uma vez vivendo de acordo com o nosso Plano, em entrega e confiança no nosso Ser Interior, ficamos mais centrados, com mais poder pessoal e tomamos a vida nas próprias mãos. Abandonamos os vícios de energia de culpa, vitimização e julgamento, substituindo isso por um pleno viver, como uma criança construindo um castelo de areia – que ela sabe que desaparecerá e não sofre com isso, continuando a construção com toda alegria, entusiasmo e dedicação possíveis.

”A inspiração que você procura já está dentro de você. Fique em silêncio e escute.” (Rumi)

Qualquer um de nós que já experimentou a escuridão sabe que em algum momento nos sentimos insignificantes e sem um motivo relevante para estarmos aqui. Embora amemos muito os nossos familiares, companheiros e amigos, eles por si só não nos seguram aqui. É necessário relembrar qual é o nosso PROPÓSITO. É esse sonho, esse Plano que faz cada um de nós levantar de manhã com o peito cheio de vida e um sorriso no rosto, e ao cumprirmos nossa Vontade Maior, experimentamos aquela sensação de missão cumprida.

A criança sente isso nitidamente, ela é naturalmente impulsionada por esse sentir interno. Nessa rede invisível, inteligente e magnífica que é a vida, chegam até nós naturalmente aquilo que precisamos desenvolver. Com a criança não é diferente, se um menino veio para ser bombeiro, sentirá atração por atividades relacionadas a isso.

“Sufoca-se o espírito da criança com conhecimentos inúteis.” (Voltaire)

Se uma moça se realiza sendo bailarina, é uma agressão deixá-la cinco horas sentada ouvindo sobre física ou química. O tédio e a irritabilidade tomam conta da criança, pois está gastando sua energia, seu tempo, sua vida com algo que não faz sentido nenhum para ela! Mas para nós faz… ou fazia, pois agora entendemos que de nada adianta seguir desconectando as crianças do seu sentir interno para nos agradar. Ou pior: para cumprir algo que nos foi dito como necessário e tomamos como verdade, sem nunca paramos para avaliar se realmente é relevante.

Despertando a consciência, mais próximos da Fonte nós chegamos. Porém, a existência serve para que possamos realizar coisas aqui na matéria, e isso nada mais é do que a própria autorrealização do Ser. Cada um deve transformar-se em seu próprio Mestre e deixar os outros serem o que são ou o que tem a capacidade de ser. Nossa própria autorrealizacão é o maior Serviço que podemos fazer ao mundo.

“Trágica é a existência daquele que morre sem haver conhecido o motivo de sua vida!” (Samael Aun Weor)

Cada respiração é única, cada instante é precioso. Todos os dias o sol nasce, nos brindando com um novo dia, recheado com infinitas possibilidades de fazermos o que viemos para fazer, cada um deixando fluir os seus talentos e presenteando o mundo com o melhor de si. Para onde quer que dirijamos a atenção, gastamos energia criadora. Sempre que estamos autoconsciente, agindo desde o sentir mais profundo de nossa Essência, a vida flui através de nós e o Ser brilha.

“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida. É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora. Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso, fabuloso? Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho do Universo. Se fazer pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher, para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você. Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não está apenas em um de nós: está em todos nós. E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros”. (Marianne Williamson)

É fundamental buscarmos cara vez mais uma Educação Livre e Crianças Felizes, pois que a felicidade e a plenitude são os termômetros para sentir se estamos sendo coerentes e trilhando cada um o seu caminho. Um Novo Mundo é possível, ele já existe dentro de nós. Precisamos apenas nos livrar das amarras e manifestá-lo.

Fonte: sgi.org.br


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Mulher indígena dá a luz em jardim após ser expulsa de hospital por não falar corretamente o idioma

Com dores de parto, Irma veio para o Centro de Jalapa Diaz de Saúde, quando ainda era noite, acompanhada pelo marido.
A clínica estava parcialmente parada, porém teria uma equipe de emergência. Então para os poucos que estavam trabalhando disse-lhes que estava prestes a dar à luz. A paciente relatou que estava a horas tendo contrações e estava completamente dilatada.

Os médicos fizeram -lhe algumas perguntas , mas não a atenderam argumentando que a indígena não fala espanhol perfeitamente e que não a compreenderam. Ou que , como havia sido assistido por parteiras durante a gravidez , eles não tinham certeza do que estava acontecendo. Como era, eles decidiram que não entendia e ignorou o óbvio : a mulher precisava de ajuda.

Irma López Aurelio esperou mais de duas horas. Tentou obter o apoio de enfermeiros e pessoal administrativo , mas ninguém a internou, ou se quer deu-lhe atenção. Assim, nas primeiras horas da quarta-feira passada , quando o sol tinha acabado de sair , foi para o jardim do centro de saúde , e lá, sem assistência , deu à luz a uma criança de 2 quilos 400 gramas, só então a socorreram .


A polêmica

Um cidadão que estava no local tirou uma foto do que aconteceu, logo após o parto . Ele a vê de cócoras mulher e criança na grama, ainda ligado pelo cordão umbilical.

A partir da sua conta do Facebook, Eloy Pacheco Lopez explicou: " Depois de esperar atenção por duas horas deu à luz no pátio do hospital depois de ser ignorada pela equipe sob a direção do médico curso Adrian Rene Cruz Cabrera " (sic) .

A imagem foi tirada pelo Portal Route 35 e começou a se espalhar no Twitter, onde se multiplicavam comentários a condenar a conduta da equipe médica do hospital eo secretário de saúde , Germán Tenório Vasconcelos .

O governo do Estado , em resposta , emitiu um boletim afirmando que ordenou " uma imparcial e completa equipe médica do Centro de Saúde de Jalapa Diaz, para determinar responsabilidades sobre a suposta negligência médica no processo de Irma cuidado Aurelio Lopez, que deu à luz uma criança na manhã de quarta-feira 03 de outubro . " No entanto, o secretário de saúde tentou voltar-se contra os holofotes. Comunicado do governo diz: "Falha de que este crime tenha sido utilizado para fins de curiosidade por meio de redes sociais, prejudicando a imagem da mulher e de seu filho , em primeiro lugar , e em segundo lugar , afetando a imagem dos trabalhadores da saúde " .

A irritação oficial aumentou porque o internauta que subiu a foto também tinha adicionado em sua publicação : " ENQUETE : Você acha que o governo está cumprindo a sua oferta de mudança para melhorar o sistema de saúde em Oaxaca ? " (Sic). As respostas para a pergunta induzida foram esmagadoramente contra o governo. Os funcionários que trabalharam no Centro de Saúde Rural "C" do município se deu conta da falta de material e humano com quem deve atender às mulheres que vêm para a prestação de cuidados .

Para clínica rural , não têm o suficiente quartos expulsão e muitas vezes drogas escassos como a oxitocina , substância aplicada para iniciar ou acelerar concentrações uterinas. Contrariamente a esta informação , a Secretaria de Saúde informou através de um comunicado de imprensa que a mulher foi apresentada ao Centro de Jalapa Diaz entrega prazo de dilatação e avançado de saúde , resultando na expulsão do bebê antes de entrar na unidade de saúde para atendimento. Ele disse que o incidente ocorreu " na manhã de quarta-feira 03 de outubro ", e não se refere ao meio-dia como usuário do Facebook . O problema é que em 3 de outubro foi uma quinta-feira. "O progresso do trabalho das mulheres e, juntamente com a falta de pessoal noite no Centro de Jalapa Diaz de Saúde fez com que a mãe de ter seu filho em condições precárias. "

Ele explicou que, segundo a equipe de plantão Centro de Saúde de Jalapa Diaz, na quarta-feira a mulher foi com o marido para a unidade médica para ser atendida, pelo qual recebeu instruções precisas para a preparação para o parto, tudo ao apresentar um estado de trabalho muito avançado . "Infelizmente a mulher em desespero, decidiu ir para a parte de trás deste espaço, o que, eventualmente, deu à luz seu filho, que apresentava boa saúde e tinha um peso de 2 quilos 400 gramas e um tamanho de 48 centímetros. "

Só quando isto aconteceu deram atenção ao recém nascido e sua mãe e os levaram imediatamente. As imunizações de menores foram aplicadas e os procedimentos neonatal , enquanto a mãe recebeu os cuidados adequados. Mais tarde, em uma entrevista à televisão Milênio insistiu que a equipe do centro disse a ele para esperar " do lado de fora enquanto se prepara o serviço" , por isso fui para a parte de trás do lugar, mas " quando fui olhar não encontrei" .

A mulher "tem problemas em entender espanhol ", mas " nada disso é desculpa ", ele admitiu, " mesmo nas áreas mais remotas do país isso é uma obrigação com o ser humano " .

Questionado sobre uma suposta paralisação no centro, admitiu que é a suspensão de atividades em algumas unidades , mas ressaltou que o sindicato tem sido "muito responsável " para fechar apenas escritórios administrativos e " sem motivo " para negar atendimento aos cidadãos.

Fontes: 
rondoniavip.com.br


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Primeira escola a adotar cardápio 100% vegetariano comemora rendimento dos alunos

Crianças apresentaram melhor desempenho depois que a escola passou a oferecer refeições mais saudáveis
Enquanto o Congresso Nacional está para aprovar no Brasil um projeto de lei que proíbe as cantinas das escolas de vender bebidas com baixo teor nutricional ou alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans ou sódio, uma escola pública de Queens, nos Estados Unidos, já colhe os frutos por ter sido a primeira do país a adotar um cardápio 100% vegetariano.

A medida implantada no início de 2013 faz com que as cantinas e o refeitório ofereçam hambúrgeres e cachorros-quentes de tofu, saladas e outros pratos saudáveis para as crianças. O Comitê de Médicos para uma Medicina Responsável reconheceu a escola por seus esforços em prol de um alimentação saudável para os estudantes.

Só para se ter ideia, quase um terço das crianças nos Estados Unidos encontra-se em risco de desenvolver doenças que poderiam ser evitadas, como diabetes e problemas cardíacos, devido ao excesso de peso ou mesmo já por conta da obesidade.

Mudanças positivas

"Houve muitas mudanças positivas na escola: os alunos mostram mais atenção, energia e um melhor desempenho acadêmico", destacou o diretor do colégio, Bob Groff, ao jornal Daily News. "Acreditamos que os alunos melhoram seus desempenhos quando contam com escolhas alimentares mais saudáveis e são informados sobre elas", acrescentou.

Refeitório da escola capricha nas refeições saudáveis - Foto: USDA

Para o diretor da escola, o mais impressionante é que, embora os alunos estejam autorizados a trazer de casa refeições embaladas que contenham carne, um total de 90% escolhe os vegetais ricos em proteínas que integram as refeições do refeitório. "Isso é incrível. Tanto as crianças como os pais merecem grandes elogios, pois muitas escolas desistem das dietas saudáveis quando os jovens fazem queixas", argumentou Groff.

Mas a transformação não ocorreu da noite para o dia. Os funcionários da escola trabalham duro para garantir que as crianças entendam melhor essas escolhas, ou seja, há todo um trabalho de educação. Todos os alunos frequentam aulas de nutrição semanais que têm a saúde como foco. 

O EcoD noticiou em julho que os Estados Unidos proibiram os alimentos gordurosos nas máquinas de venda automática das escolas. A ideia partiu do Departamento de Agricultura e as instituições têm até junho de 2014 para se enquadrar as regras estabelecidas. No lugar de chocolates, salgadinhos e doces, todas as máquinas deverão disponibilizar cereais integrais, alimentos que contenham frutas, verduras, laticínios ou proteínas (carne, feijão, frutos do mar, ovos ou nozes) como ingredientes principais.



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

NASA filma OVNI GIGANTESCO supostamente sugando energia de nosso Sol


É impressionante a tomada feita pela NASA, onde um gigantesco objeto esférico e negro permaneceu por mais de 80 horas, realizando um procedimento que nos parece ser o de "sugar" energia escura de nosso Sol.

Mais uma vez, por que a NASA não deu relevância? Por que a mídia não se interessou por isso, divulgando em jornais televisivos? Não é um acontecimento extremamente relevante de ser abordado por programas científicos de TV?

Veja a matéria no vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões:

Fonte do vídeo: Youtube


Os PERIGOS de se procurar pela VERDADE sobre os OVNIs / UFOs

O seguinte artigo foi encontrado no site unknowncountry.com e fala a respeito das misteriosas mortes de algumas das pessoas que investigam a questão dos OVNIs e vida extraterrestre:

Um estudo que durou 30 anos, feito por uma astrônomo amador e ex-conselheiro governamental dos Estados Unidos, Timothy Hood, revelou que os pesquisadores de OVNIs começaram a morrer sob circunstâncias misteriosas durante as décadas de 1970 e 1980.    As causas das mortes abrangiam desde suicídios improváveis, estranhos desaparecimentos, cânceres súbitos, assassinatos, até muitos outros tipos de morte provenientes de uma variedade de “causas naturais” que muitas vezes foram provadas terem sido medicamente inconclusivas.

A lista dos pesquisadores de OVNIs ou abduzidos que morreram é bem longa e inclui Barbara Bartholic, Phil Schneider e Ron Rummel, Edward Ruppelt, Kathy Kasten, Ron Bonds, Damon Runyon, Edgar Jarrold, Dr. B. Noel Opan, Frank Edwards, Rep. Rouse, escritor H. T. Wilkins, Henry E Kock, diretor de publicidade do Universal Research Society of America, escritor Frank Scully, contatado George Adamski, Rev. Della Larson – também um contatado, escritora Gloria Lee Byrd, Marie Ford, entusiasta de OVNIs Doug Hancock, Feron Hicks, pesquisador canadense Wilbert B. Smith, pesquisador brasileiro Dr. Olavo Fontes, Jim e Coral Lorenzen, biólogo Ivan Sanderson, fundador da CUFOS James A. Hynek, e Bill Cooper, um pesquisador quase cego que foi morto em uma invasão policial por ter, aparentemente, perseguido e atirado em um policial.

Foi sugerido que a procura pela verdade pode muitas vezes levar os investigadores a territórios perigosos, particularmente, ao que parece, no campo da pesquisa dos OVNIs, onde um número desproporcional de pesquisadores perderam suas vidas.

Poderia ter sido somente coincidência que durante os últimos 10 anos um total de 137 pesquisadores, escritores, cientistas e testemunhas interessados neste assunto morreram, muitas vezes de forma estranha e incomum?

A lista de mortos até mesmo inclui proeminentes astrofísicos que tinham se dedicado à procura pela vida extraterrestre.  Na verdade, 15 indivíduos trabalhando dentro da indústria espacial morreram em um curto espaço de tempo no final da década de 1980.  Essas incidências foram notadas pelo famoso escritor, Sidney Sheldon, que , enquanto trabalhava em seu livro “The End of the World” (O Fim do Mundo – trad. livre n3m3), compilou a “Lista Sheldon”, que detalha uma série de mortes misteriosas de especialistas britânicos que trabalhavam no desenvolvimento de armamentos espaciais.

Outros casos parecem ser somente coincidências infelizes: Dr. John E. Mack, eminente psiquiatra de Harvarde e ganhador do Prêmio Pulitzer, morreu em Londres (2004) após ser atingido por um motorista bêbado que mais tarde, aparentemente, foi considerado culpado e preso, embora tenha havido muito pouca cobertura do caso pela imprensa.  Ainda há aqueles que acreditam que sua morte tenha sido suspeita, pois pareceu conveniente demais: Dr. Mack tinha se tornado o objeto de uma revisão sem precedentes de 14 meses pela Escola de Medicina da Harvard, durante a qual seus métodos controversos de pesquisa dos assim chamados ‘abduzidos por alienígenas’ foram investigados.  Após publicar seu livro, “Abduction: Human Encounters with Aliens” (Abdução: Encontros Humanos com Alienígenas – trad. livre n3m3), em 1994, a Universidade considerou censurá-lo e revogar seu cargo, embora finalmente uma declaração foi emitida, confirmando “a liberdade acadêmica do Dr. Mack, de estudar o que for de seu interesse e de declarar sua opinião, sem impedimento“.

Infelizmente, sua liberdade não o beneficiou muito, pois ele morreu logo depois.

Esta sucessão de eventos fora de tempo tem quase se tornado tão misteriosa quando os próprios OVNIs. Certamente, a procura por vida extraterrestre pode levar os pesquisadores dentro deste campo a descobrirem muita informação classificada e sensível; muitas vezes há o envolvimento militar nesta área, devido à ameaça em potencial para a segurança nacional por qualquer objeto  – terrestre ou extraterrestre – que entre o espaço aéreo protegido.

Este ano, nova evidência foi revelada pelo ex-funcionário da Base da Força Aérea Nellis, o Dr. Charles Hall, que parece confirmar que os militares estadunidenses estavam escondendo verdades chocantes da população na década de 1960, e poderia explicar porque qualquer um que ameaçasse a expor esses segredos seria considerado como uma ameaça à segurança nacional.

Como testemunha, o Dr. Hall tem um histórico extremamente acreditável: ele é um ex-veterano da Força Aérea dos Estados Unidos e atualmente trabalha como físico nuclear.  Assim, sob quaisquer outras circunstâncias ninguém poderia duvidar seu de testemunho. Enquanto trabalhando na base do estado de Nevada na década de 1960, ele alega ter encontrado pelo menos três espécies diferentes de seres extraterrestres:

Charles Hall alega ter encontrado pelo menos três espécies diferentes de seres extraterrestres: ‘Grays‘, ‘Brancos Altos’ e uma raça loira conhecida como ‘Norwegians‘ (Noruegueses).  Ele diz ter trabalhado ao lado dos seres por dois anos, e admite que ele e outras pessoas inicialmente ficaram com “muito medo” deles, mas que os seres também estavam com medo dos humanos.  O Dr. Hall teria trabalhado na base por dois anos em contato próximo dos alienígenas. Ele escreveu livros sobre suas experiências, os quais foram publicados como ficção, porém, mais recentemente, ele admitiu que os livros eram baseados em fatos.

A evidência que dá apoio à existência de vida extraterrestre é agora quase decisiva; no início de maio deste ano, pesquisadores, ativistas, líderes políticos e militares e agentes de alta patente de todo o mundo testemunharam a respeito da realidade do fenômeno dos OVNIs / extraterrestres, perante vários ex-membros do congresso dos EUA.  Arquivos oficiais foram liberados desde 2007 no Reino Unido, confirmando que os OVNIs, os quais desafiam as explicações, têm sido detectados por radar.  Pode-se imaginar o porquê de informações como essas terem sido uma vez classificadas aos níveis mais altos, particularmente na década de 1960, quando a ideia de vida extraterrestre ainda era firmemente ocultada como sendo fantasia de ficção científica e a reação da população poderia não ser favorável.  Talvez os governos previam o pânico, ou não queriam admitir que não estavam completamente em controle; isto certamente forneceria um motivo poderoso para o acobertamento dos fatos, embora possa-se questionar se é justificável perda de vidas inocentes no processo.  É claro, isto é meramente especulação, embora as estatísticas certamente sejam intrigantes.

Espera-se que os governos globais agora aceitem que a necessidade de tal obscuridade tenha passado, à medida que a consciência em expansão da população certamente está se tornando mais aberta à possibilidade de que ‘não estamos sós’, e a aumentada evidência científica e os testemunhos de pessoas continuam a dar suporte a isto.  Todavia, não podemos presumir que as decisões sobre o desacobertamento foram tomadas somente pelo nosso (EUA) governo.  Em seu livro mais recente, “Alien Hunter” (Caçador de Alienígenas – trad. livre n3m3), Whitley Strieber sugere que as raças alienígenas tenham seus próprios elementos criminosos que estão trabalhando no avanço de suas agendas, e que este possa ser o elemento que está prevenindo a disseminação dos fatos relacionados à sua existência neste planeta.

Fonte: ovnihoje.com


Diamantes “celestes”: foi realmente um cometa?

No passado, não só asteroides, mas também cometas caíram sobre a Terra. Na verdade, havia poucos que o duvidaram antes, mas é precisamente agora que têm sido obtidas as provas de um dos cataclismos causados por queda de cometas, segundo afirmam cientistas da África do Sul. De acordo com eles, o evento ocorreu há 28 milhões de anos no atual território do Egito.


Tal conclusão foi tirada após analisadas as rochas pretas arredondadas (black pebble), descobertas há alguns anos na zona egípcia do Saara. Em sua estrutura foram encontrados minúsculos diamantes, que podem se formar a partir do carbono exposto à pressão e temperatura gigantescas. Os pesquisadores propuseram uma hipótese de que os seixos pretos não são nada mais que restos minerais do núcleo de um cometa que continha carbono, entre outros elementos. Depois de entrar na atmosfera, o corpo celeste explodiu em altitude de alguns quilômetros. Parte do aglomerado mineral pedroso atingiu a superfície da Terra e na sequência do impacto o carbono se transformou em diamantes.

Entre outras repercussões daquela catástrofe os cientistas mencionam também os pedaços de vidro âmbar, ao jeito dos que adornam um broche do faraó Tutancâmon. Semelhantes vidros desde há muito vêm sendo encontrados no Saara. Conforme a hipótese, uma explosão na atmosfera derreteu a areia do deserto convertendo-a em crosta vítrea de forma circular com um diâmetro de 80 quilômetros.


A hipótese sobre um cometa caído no Saara baseia-se, em primeiro termo, nos diamantes – uma forma particular de carbono – encontrados no deserto. Em princípio, é um dos elementos mais difundidos no Universo e nos corpos celestes do Sistema Solar. O mais provável é que ele se contivesse no núcleo do cometa sob a forma de dióxido de carbono, metano e amônia congelados. Contudo, a partir dele não é possível obter de nenhuma maneira diamantes. Uma matéria-prima conveniente para tal seria a grafita, mas a ciência desconhece se esta é contida no núcleo dos cometas, relata Dmitri Vibe, chefe do departamento de física e de evolução de estrelas do Instituto de Astronomia da Academia das Ciências da Rússia.

“Enquanto os asteroides nos enviam com bastante frequência amostras de sua matéria sob a forma de meteoritos, nossos conhecimentos sobre a composição do núcleo de cometas são muito mais reduzidos. Amostras da matéria de cometas foram trazidas para a Terra só uma vez, pelo aparelho espacial Stardust. Eu acho que é indispensável estudar mais em profundidade a composição química dos cometas antes de dar respostas fundamentadas.”

Se o evento no Saara foi originado por um cometa, pode-se, então, fazer um paralelo com o meteorito de Tunguska, de 1908. De acordo com a maioria dos cientistas, aquilo foi justamente um cometa. Mas naquela área os diamantes nunca foram vistos, comenta Vladimir Surdin, docente do departamento de astronomia da faculdade de física da Universidade Estatal de Moscou.

“Ali não há uma cratera, pois não havia um impacto, a explosão ocorreu a sete ou oito quilômetros de altitude sobre a superfície da Terra. Foram encontrados pequenos fragmentos do meteorito. Questiona-se se são de 1908 ou acaso caíram ao longo das épocas anteriores? Mas quanto aos diamantes, ali não os há com certeza.”


O especialista não compreende também por que no caso do evento do Saara a ênfase foi colocada na versão de cometa.

“Seja qual for o objeto que caia do espaço para a Terra, sempre haverá explosão, impacto, compressão e alta temperatura. Sendo astrônomo, eu não poderia distinguir entre um impacto do cometa e um do asteroide. Por que é que se está falando no cometa, é um enigma.”

Enquanto isso, os cientistas sul-africanos afirmam que agora apareceu uma maneira absolutamente nova de estudar a matéria de cometas. Em vez de gastar centenas de milhões de dólares e lançar sondas científicas aos cometas, basta tão somente viajar para o Saara.


Talvez seja assim. Embora não valha a pena dar pleno crédito à hipótese dos sul-africanos, porque há alguns detalhes que não foram revelados. A título de exemplo, o relatório preliminar não diz nada se o impacto do quanto restava do cometa deixou uma cratera sobre a superfície da Terra. No Egito, é conhecida uma cratera resultante do impacto, de 45 metros, mas ela não bate – nem por seu tamanho, nem pela idade (2000 anos) – com aquele evento do Saara. Além disso, não está claro como foi calculada a idade dos seixos pretos e se essa coincide com a idade dos pedaços do vidro amarelado. Qual a razão de os autores terem excluído a versão de asteroide deixando apenas a de cometa?

Esperemos, portanto, que os especialistas sul-africanos apresentem, talvez, outros argumentos de maior peso e profundidade. A versão completa de seu relatório será publicada no próximo número da revista Earth and Planetary Science Letters.

Fonte: ruvr.ru


NOVAS ESPÉCIES descobertas nos Mares do Extremo Oriente

Verme conhecido como Alitta virens
Os cientistas do Extremo Oriente russo descobriram nos últimos anos mais de trezentas novas espécies marinhas de águas profundas, informou Andrei Adrianov, diretor do Instituto de Biologia Marinha da filial do Extremo Oriente da Academia das Ciências Russa (ACR), no fórum internacional Natureza sem Fronteiras, em Vladivostok.

Foram especialmente produtivas as investigações das zonas de águas profundas da fossa das Curilhas-Kamchatka. Os cientistas descobriram, a uma enorme profundidade de mais de cinco quilômetros, verdadeiros oásis de vida. Para bordo dos navios de expedição foram içados mais de setecentas espécies de habitantes marinhos. Cerca de metade deles era antes desconhecida pela ciência. As fossas profundas dos mares orientais são afinal ricas em múltiplas formas de vida. Os estudos realizados há vários anos no mar do Japão, se bem que a menor profundidade, também tinham sido produtivos: foram detectadas mais de 200 novas espécies, sobretudo invertebrados. Essas descobertas criam novas oportunidades para o desenvolvimento da farmacologia e para a obtenção de novos tipos de medicamentos, diz o perito do Instituto de Oceanologia da ACR Mikhail Flint:
Neste momento todo o espectro de antibióticos que obtemos de fontes terrestres não é suficientemente eficaz. A fauna marinha, incluindo a que é recolhida nas profundezas, desligada dos processos que ocorrem na superfície terrestre, resulta em toda uma série completamente inovadora de fármacos que já estão a ser sintetizados em condições laboratoriais. Dessa forma eles serão largamente difundidos. Além disso, algumas espécies animais poderão possivelmente ser cultivadas. Nesse caso iremos obter culturas que podem ser usadas na produção de fármacos biologicamente ativos e importantes para nós.
Os cientistas contam obter novos antibióticos, e compostos químicos que reforçam a ação dos antibióticos, dos organismos que vivem nas profundezas oceânicas e nos recifes de corais, assim como novos venenos que, em doses pequenas, podem ser usados para bloquear processos indesejáveis que ocorrem no organismo humano. No fórum de Vladivostok foram debatidas as questões da monitorização na área da usina nuclear japonesa de Fukushima I e da influência das descargas radioativas da usina avariada sobre a flora e a fauna marinhas. O Estado deve reforçar o seu controle sobre a qualidade dos recursos marinhos dos mares do Extremo Oriente. Agências governamentais como a Rosrybolovstvo e a Rospotrebnadzor devem assegurar a proteção contra a poluição radioativa e excluir a própria possibilidade ocasional do consumo de pescado contaminado, sublinha o vice-presidente do Comitê para os Recursos Naturais e Ambiente da Duma de Estado Maxim Shingarkin:
Sem dúvida que é indispensável reforçar o controle. O Japão reduziu em dez vezes os limites da presença de substâncias radioativas nos produtos alimentares. Na realidade ele acabou por capitular na questão da defesa dos interesses da população do país no que respeita à presença de radionuclídeos nos produtos de origem marinha.”
O biólogo Alexander Semenov e uma das criaturas fotografadas por ele e sua equipe
Os cientistas russos consideram que também deve ser reforçada a vigilância por satélite de um fenômeno como as circulações sinóticas no oceano. Se trata da interação do oceano com a atmosfera que influencia o movimento das massas de água. São alterações a uma escala de dezenas a centenas de quilômetros. É necessários vigiá-las para registar as possíveis poluições transfronteiriça s nos mares do Extremo Oriente.

Fonte: ruvr.ru


China está criando ARMAS ANTISSATÉLITE?

Os EUA acreditam que três satélites chineses, lançados no verão e que desde agosto vêm realizando estranhas manobras em órbita, fazem parte do programa de desenvolvimento de armas antissatélite, relatou a publicação online Washington Free Beacon. Os três satélites – SY-7, CX-3 e SJ-15 – efetuaram manobras de aproximação, e um deles, dotado de manipulador, capturou com a mão mecânica um outro satélite.


As autoridades chinesas anunciaram oficialmente que os satélites SY-7, CX-3 e SJ-15 iriam cumprir missões de pesquisa científica relacionadas com a manutenção de engenhos espaciais. Os testes da mão do manipulador responde plenamente a tal objetivo. Uma ferramenta similar havia, em particular, a bordo das espaçonaves americanas Space Shuttle.

Contudo, a tecnologia de aproximação em si pode ter aplicação militar. A União Soviética desenvolvia outrora satélites interceptadores destinados a se aproximarem de aparelhos espaciais do opositor para os explodir. Para além dos sistemas antissatélite já bem experimentados, que usam mísseis DF-21 e, possivelmente, DF-31 lançados a partir de bases em terra, a República Popular da China pode dispor também de satélites-assassinos ao jeito dos soviéticos. Colocados em órbita num período de crescente tensão bélica, tais satélites podem permanecer ali durante tempo prolongado esperando a ordem de ativação.

No entanto, o fato de aniquilação do satélite por uso de armas antissatélite pode ser provado com facilidade e, do ponto de vista jurídico, é um ato de guerra. A China, talvez, está procurando formas mais flexíveis para reduzir a eficiência dos satélites inimigos através de desarranjar seu funcionamento sem os destruir. As tecnologias que permitem capturar os satélites inimigos mediante o manipulador, alterar sua orientação ou estragar algumas partes, assim como as de geração de interferências podem ser muito mais convenientes. Em certos casos, o opositor inclusive não será capaz de detectar que seu satélite sofreu uma intromissão.

A China vê as armas antissatélite como uma das alternativas para contra-arrestar a supremacia tecnológica americana. A doutrina militar chinesa prevê a implementação simultânea de métodos de guerra radioeletrônica, ataques aos sistemas de comunicação, reconhecimento e comando, bem como realização de ataques nas redes informáticas. Nesse contexto, uma especial atenção aos métodos de supressão radioeletrônica dos satélites do adversário é natural e inevitável. Como resultado, a China já no presente momento tem um programa de criação de armas antissatélite mais sofisticado do mundo.