sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Artista cria a primeira FOLHA ARTIFICIAL que REALIZA FOTOSSÍNTESE

Artista desenvolveu uma funcional folha artificial que absorve a água e dióxido de carbono para a produção de oxigênio, assim como folhas naturais.


O novo material poderia fornecer uma fonte constante de oxigênio para os seres humanos em longas missões no espaço e até mesmo nos ajudar a colonizar novos planetas.

Julian Melchiorri afirma que as folhas também poderiam transformar a vida na Terra como a conhecemos, porque os edifícios poderiam ser revestidos com o material, oxigenando as casas e as áreas urbanas poluídas.

O estudante de pós-graduação do Royal College of Art, disse à revista Dezeen, que a Nasa está pesquisando maneiras de garantir um suprimento de oxigênio em viagens longas, para que as pessoas possam viver no espaço, mas que as plantas não crescem em gravidade zero. "Este material pode nos permitir explorar o espaço muito mais longe do que se pode agora", disse ele.

Melchiorri, que vive em Londres, estava trabalhando em sua folha, enquanto cursava sua pós no Curso de Inovação de Design e Engenharia, na RCA, e colaborou com cientistas do laboratório de seda da Universidade Tufts, em Massachusetts para a engenharia do material.

Ele é constituído de cloroplastos de células vegetais que são suspensas numa teia de proteína de seda. A proteína é extraída a partir de fibras de seda natural. "Este material tem propriedades surpreendentes, capazes de estabilizar moléculas", explicou ele em um vídeo.

Melchiorri afirma que ele desenvolveu o “primeiro material fotossintético que está vivendo e respirando, assim como uma folha”. Assim como folhas reais, o novo material necessita de uma pequena quantidade de água doce e luz para produzir oxigênio, ambos elementos que ainda precisam ser descobertos em outros planetas para que os humanos possam chamá-los de lares.

De acordo com o artista, o material consome pouca energia e, como resultado, a incorporação dele em edifícios modernos, para absorver dióxido de carbono, seria uma função útil, revestindo fachadas e sistemas de ventilação. “Você pode absorver o ar de fora, passá-lo através destes filtros biológicos e, em seguida, trazer ar oxigenado dentro”, explicou.

Melchiorri tem criado abajures feitos com o material. A luz da lâmpada promove a energia necessária para que ocorra a fotossíntese.

Fonte: DailyMail / Dezeen

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