quinta-feira, 6 de outubro de 2016

FUKUSHIMA: Radiação Contaminou Todo o Oceano Pacífico

O desastre nuclear contaminou o maior oceano do mundo em apenas 5 anos e continua despejando 300 toneladas de material radioativo por dia.


Qual foi o maior e mais perigoso desastre nuclear na história do mundo? A maioria das pessoas diria que foi o desastre nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, mas estariam errados.

Em 2011, um tremor de terra, que acredita-se tenha sido uma réplica do terremoto de 2010 no Chile, criou um tsunami que causou o colapso na usina nuclear da TEPCO em Fukushima, Japão.

Três reatores nucleares derreteram e o que aconteceu em seguida foi a maior liberação de radiação na água, na história do mundo. Durante os próximos três meses, os produtos químicos radioativos, alguns em quantidades ainda maiores do que Chernobyl, vazaram para o Oceano Pacífico.

No entanto, os números podem ser, realmente, muito maiores do que as estimativas oficiais japonesas, que foram comprovados por vários cientistas nos últimos anos.

Se isso não fosse ruim o suficiente, Fukushima continua a vazar espantosas 300 toneladas de resíduos radioativos no Oceano Pacífico, a cada dia. E vai continuar a fazê-lo indefinidamente, pois a fonte do vazamento não pode ser selada, uma vez que é inacessível a seres humanos e robôs, devido aos altos níveis de radiação e temperatura.

Então, não seria nenhuma surpresa que Fukushima tenha contaminado todo o Oceano Pacífico, em apenas cinco anos.

Este poderia ser, facilmente, o pior desastre ambiental da história humana, e quase nunca é falado por políticos, cientistas ou imprensa.

É interessante notar que a TEPCO é uma subsidiária da General Electric (também conhecida como GE), uma das maiores empresas do mundo, que tem um considerável controle sobre várias corporações de notícias e políticos.

Isso poderia explicar a falta de cobertura de notícias que Fukushima recebeu nos últimos cinco anos? Há também evidências de que a GE sabia sobre o mau estado dos reatores, por décadas, e não fez nada. Isto levou 1.400 cidadãos japoneses a processar a GE por seu papel no desastre nuclear de Fukushima.

Mesmo que não se possa ver a radiação, em si, algumas partes da costa ocidental da América do Norte estão sentindo os efeitos através dos anos.

Não muito tempo depois de Fukushima, peixes no Canadá começaram a sangrar pelas brânquias, bocas e olhos. Esta “doença” tem sido ignorada pelo governo e tem dizimado populações de peixes nativos, incluindo o arenque do Pacífico Norte.

Em outra parte no oeste do Canadá, cientistas independentes mediram um aumento de 300% no nível de radiação. Segundo eles, a quantidade de radiação no Oceano Pacífico está aumentando a cada ano. Porque é que esta notícia esta sendo ignorada pela grande mídia? Poderia ter algo a ver com o fato de que os governos dos EUA e Canadá já proibiram seus cidadãos de falar sobre Fukushima pois “as pessoas poderiam entrar em pânico.”

Mais ao sul, no Estado do Oregon, EUA, estrelas do mar começaram a perder as pernas e depois se desintegrarem completamente, quando a radiação de Fukushima chegou, em 2013.

Agora, as mortes estão ocorrendo em quantidades recordes, colocando todo o ecossistema oceânico nessa área em risco.

No entanto, funcionários do governo dizem que Fukushima não é o culpado, embora a radiação no atum Oregon tenha triplicado após o incidente.

Em 2014, a radiação nas praias da Califórnia aumentaram em 500%. Em resposta, os funcionários do governo disseram que a radiação vinha de uma fonte misteriosa e “desconhecida” e não era motivo de preocupação.

No entanto, Fukushima não terá um impacto maior apenas na costa oeste da América do Norte, cientistas estão dizendo que o Oceano Pacífico, atualmente, está de 5 a 10 vezes mais radioativo do que quando o governo dos EUA detonaram inúmeras bombas nucleares no Pacífico, durante e após a Segunda Guerra Mundial.

Se não se começar a falar sobre Fukushima em breve, todos nós poderemos ter surpresas desagradáveis.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe um comentário educado! Siga a política do 'se não pode dizer algo construtivo e legal, não diga nada.'