Fora da carne, compreende-se a excelência da abnegação e do sacrifício a prol de outrem. A maioria das nossas obras pessoais são como bolhas de água sabonada que se dispersam nos ares, porque, visando ao bem estar e ao repouso do “eu”, tem como base o egoísmo que atrofia a nossa evolução. Toda a felicidade do Espírito provém da felicidade que deu aos outros, todos os seus bens são oriundos do bem que espalhou desinteressadamente.
Compreendendo essas verdades, muitas vezes após as transformações da morte, não as assimilamos tardiamente, porque, de posse das realidades próximas do Absoluto, concatenamos as nossas possibilidades, laborando ativamente na obra excelsa do bem comum e do progresso geral, encontrando, assim, forças novas que nos habilitam a merecido êxito em novas existências de abnegação que nos levarão às esferas felizes do Universo.
Venturosos são os raros Espíritos que sentem a excelsitude dessas verdades na vida corporal. Sacrificando-se em benefícios dos semelhantes, experimentam, mesmo sobre a cruz das dores, a suave emoção das venturas celestes que os aguardam nos planos aperfeiçoados do infinito.
Emmanuel
Não diria que seja sacrifício, chamaria esta atitude abnegada de AMOR. Como diz Divaldo, só o amor liberta, sem apego, o amor incondicional nos liberta, não há dor nem arrependimento. A vida na carne se faz necessária à evolução espiritual, o erro nos serve de aprendizado e não de culpa. Há que ter amor a si próprio para que possa amar ao próximo. Espíritos de luz trabalham em prol dos mais necessitados e ignorantes, procuremos desde já aceitar as dificuldades das pessoas que cruzam o nosso caminho, amá-las como são. Gestos pequenos e simples fazem maravilhas para aqueles que estão carentes e confusos, e nem nos damos conta disso...
ResponderExcluirBom finzinho de tarde e início de noite, namastê!