Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, é o aniversariante do dia. Desde sua inauguração, no dia 27 de abril de 1940, já se passaram 73 anos. São muitas histórias vividas por milhares de pessoas, que em todas as gerações, lotaram suas arquibancadas. Por lá desfilaram grandes craques do futebol mundial, sediou jogos da Copa do Mundo de 1950 e abrigou modalidades nos Jogos Pan-Americanos de 1963. É um verdadeiro patrimônio para a cidade de São Paulo. O que pouca gente sabe, porém, são as histórias sobrenaturais vividas por um funcionário no interior do Complexo.
O Filosofia Imortal revela agora um depoimento exclusivo de Florentino Ribas de Lima, o Seu Flor, funcionário do estádio há 35 anos. “Quando tinha o alojamento, onde hoje é o Museu do Futebol, via a porta abrir e bater sozinha. Algumas vezes que estava lá de madrugada descansando, olhava para a cama perto da porta e via uma pessoa deitada lá. Quando eu levantava assustado, aquilo desaparecia. Dava o maior medo”, contou.
O palco de tantas alegrias também já deixou Seu Flor bastante apavorado. “Essa pessoa com uma roupa branca abria e fechava a porta com chave, inclusive, e depois deitava na cama. Eu me assustava demais. Tinha vez que era um homem que usava chapéu, desses que o povo usava antigamente. Às vezes aparecia de roupa escura também. Nunca era o mesmo rosto. Ele deitava, esticava os pés e colocava o sapato na beirada da cama”.
O funcionário acredita que a visão pode ter sido de um amigo que trabalhou como zelador do alojamento por muito tempo. “Ele gostava muito de lá. Trabalhou mais de 20 anos ali. Provavelmente era ele. Vai ver que só queria fazer uma companhia, mas dava muito medo. A melhor coisa que aconteceu foi derrubar aquele alojamento para construir o Museu”, comentou Florentino.
Segundo Seu Flor conta, no entanto, o amigo zelador não fazia questão de ser lá muito amistoso: “Se eu saía para ir ao banheiro, ou arrumar qualquer coisa do lado de fora, a porta batia comigo lá dentro, aí quando olhava para trás a porta abria sozinha de novo. Isso só acontecia quando eu estava sozinho. Não tinha nada o que fazer. Só ficava apavorado. O corpo arrepiava todinho. Ficava muito assustado.”
Mesmo vivendo constantemente momentos de medo, Seu Flor diz que não tinha outro jeito. Precisa cumprir a obrigação de cuidar do espaço nas madrugadas em que estava de plantão. “A pessoa não falava nada. Só ficava deitada lá, quieta no canto dela. Aí, se acendia a luz, pronto! Ele sumia. Era questão de segundos. Isso era frequente acontecer desde 1995, mais ou menos. Mas depois parece que já tinha até se acostumado, de tantas vezes que aconteceu”, ressaltou. “O pior é que quando comentava com os colegas, ninguém acreditava em mim. Eles falavam que era brincadeira minha. Jamais ia brincar com uma coisa dessas”, completou Seu Flor.
As visões de Seu Florentino Ribas, entretanto, acabaram desde quando o Museu do Futebol foi construído: “Nunca mais vi nada”, finalizou.
(Reportagem de Felipe Araujo)
Fonte: foxsports.com.br
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