Muito antes do Afeganistão ter se associado com a “Guerra Contra o Terror”, coisas estranhas e misteriosas estavam acontecendo nos céus daquele país. E isso chegou a tanto, que o Departamento de Estado dos EUA ficou interessado no assunto.
Estamos falando de OVNIs. Estamos também falando de arquivos anteriormente secretos sobre o assunto, os quais foram liberados sob a legislação de Liberdade da Informação. Em 04 de fevereiro de 1981, um certo Sr. Archard – reportando para a Embaixada dos EUA em Aslamabad, Paquistão – preparou um documento intitulado “Close Encounters in Afghanistan” (Encontros Imediatos no Afganistão). Trata-se de um documento que possui um tema distinto sobre OVNIs, mas que também endereça à questão dos OVNIs poderem ser dispositivos secretos da antiga União Soviética. Seja lá qual for a verdade, tudo começou em 1980, e continuou a preocupar as autoridades estadunidenses em 1981.
Archard escreveu:
“Estou convencido que há substância em muitos dos relatos de viajantes do Afeganistão, de que o Exército Vermelho esteja usando lá um tipo de luz de alta intensidade e muito poderosa. A luz pode ser usada em conexão com a defesa de perímetro e/ou segurança nas estradas. Ouvimos e reportamos relatos deste fenômeno desde setembro, primariamente de jornalistas e aventureiros. Estes descreveram estranhas luzes iluminando amplas porções – tipicamente muito de, ou mais do que, um quarto (25%) – do céu do Afeganistão. Os locais dos avistamentos reportados a nós têm sido Ghazni (agosto de 1980), Nuristan (setembro de 1980) e Khost (janeiro de 1981).
A documentação do Departamento de Estado continua com o seguinte:
“Relatos possuem em comum as mais brilhantes das luzes, as distâncias das quais elas são discerníveis, e o tamanho das áreas que elas parecem iluminar (mais – talvez muito mais – do que 5 milhas (8 km) em diâmetro). Relatos diferem; alguns falam sobre fachos estreitos que são comparados com lasers ou luzes de holofotes, como parte do fenômeno. A maioria, porém, fala de iluminação mais difusa. Relatos também diferenciam quanto ao fato das luzes vagarosamente se encherem ou minguarem, ou alcançarem a intensidade máxima e desligarem instantaneamente.”
Archard notou este estranho estado das coisas:
“Tenho sido cético sobre as histórias que possuem OVNIs, até que o produtor da NBC, Joe DeCola, retornou de Paktia no mês passado. Acabei conhecendo Decola bem e o considero um observador cuidadoso e preciso. Enquanto ele estava passando por Khost (Matun), por volta de primeiro de janeiro, DeCola e sua equipe ‘viram a luz’. Naquele momento eles estavam a 12 milhas (19 km) ao sul da guarnição militar de Khost. Quando eles perceberam, a luz parecia ter uma grande intensidade.”
Archard adicionou que a primeira impressão, tanto de Decola quanto de sua equipe, foi que “…ela estava suspensa por um helicóptero, o qual estava procurando por eles. Ela não se moveu, porém, não havia nenhum motor de aeronave ou ruído perceptível. Eles deixaram a área tão rapidamente quanto possível, mas tinham certeza que a luz permaneceu visível e estacionária por pelo menos 20 minutos. A impressão de DeCola foi que a luz era gerada por uma fonte aérea à uma altitude de dezenas de metros. Devido ao fato dela não se mover, e não haver barulho de motor, ele acha que ela poderia estar sendo suspensa por um balão. Como outras testemunhas, ele reportou estar nervoso pela intensidade e magnitude das luzes e imagina se ela era intencionada a primariamente assustar atacantes em potencial.”
Archard perguntou a Decola se ele – DeC0la – pensava ser possível que a luz poderia estar vindo de “…algo como tochas de magnésio, como são usadas pelo exército dos EUA. Ele estava seguro que não, pois não havia nenhum movimento e a duração era longa demais. Quanto aos morteiros lançadores de chama, não havia nenhuma explosão…”
Archard teve o seguinte a dizer sobre o início de fevereiro de 1981:
“Outra história mais específica veio em 3 de fevereiro, do francês Dominique Vargas, com base num avistamento próximo de Asadabad, Kunar, em setembro. Vargas, um fotógrafo profissional, que parecia ter um histórico em ciência e também militar, alega que a luz que viu era ‘mais fria e mais branca’ do que uma luz de tungstênio, que queimaria a 3.500 Kelvin. À primeira vista, a luz iluminou um diâmetro mínimo de 5 a 10 quilômetros, no que ele descreve como sendo uma forma hemisférica perfeitamente traçada. O período de iluminação foi de aproximadamente 15 minutos, com o período de maior intensidade começando instantaneamente e durando dois a três minutos. Subsequentemente, o tamanho do hemisfério iluminado expandiu dramaticamente, enquanto a intensidade da luz dentro dele diminuiu gradualmente até nada. Vargas pensou que a fonte de luz não estava no ar, pois isto teria produzido uma forma mais do que hemisférica. Como DeCola, Vargas não escutou nenhum barulho associado com a luz.”
Archard fechou com o seguinte:
“De forma interessante, o fenômeno da luz noturna sobre as Colinas Margala de Islamabad foram vistas por diplomatas e outros há alguns meses, e reportadas na imprensa. Pensamos que esta era provavelmente uma luz se movendo, da escola clássica dos OVNIs, e não relacionada aos avistamentos do Afeganistão”.
OVNIs genuínos? Algum tipo de armamento ou aparelho secretos dos soviéticos? Seja lá qual for a resposta, esta não está nos arquivos do Departamento de Estado dos EUA. O fenômeno ainda permanece inexplicável.
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