sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Hackers pró-WikiLeaks divulgam comunicado


Hackers pró-WikiLeaks divulgam comunicadoSÃO PAULO – O grupo Anonymous, responsável pelos ataques realizados pela “Operation: Payback” em prol do WikiLeaks, surgiu hoje com uma nova página no Twitter.

O grupo teve ontem (08) suas contas no Facebook e Twitter canceladas, após divulgar ataques DDoS (Negação de Serviço) contra as financeiras MasterCard, Visa e PayPal.

Em sua nova conta no Twitter, os Anonymous divulgaram um comunicado onde apontaram suas intenções e potenciais novos alvos. O grupo também criou um novo blog, pois o antigo site está fora do ar desde o início desta semana.

“A mensagem é simples: liberdade de expressão. [...] Não somos um grupo terrorista, como governantes querem que vocês acreditem. Neste momento o Anonymous é uma conscientização focada emu ma campanha de paz para a liberdade de expressão. [...] Quando o governo controla a liberdade, eles controlam você. A internet é a última chance de liberdade neste mundo altamente tecnológico. [...] O Anonymous está em campanha por vocês.”, afirma o comunicado.

Porta-vozes do Anonymous deram entrevistas a diversos veículos de imprensa afirmando que o grupo irá continuar com os contatos.

"A campanha não acabou, pelo que vi, e continua forte. Há mais pessoas aderindo, e mais pessoas estão baixando a ferramenta voluntária de botnet que permite que comandem ataques de negação distribuída de serviço", acrescentou um porta-voz do grupo, que usa o pseudônimo "Coldblood", à BBC Radio 4.

Especialistas em segurança acreditam que os ataques reuniram mais de 30 mil PCs para derrubar os sites dessas empresas.

Organizando os ataques

Desde o começo da semana a Operation: Payback vem convocando voluntários para participar da onda de ataques DDoS (negação de serviço), que sobrecarregam as redes de uma página web fazendo com que a mesma fique fora do ar, contra empresas e órgãos governamentais que se posicionaram contrárias ao WikiLeaks.

Chamados de “Hackitivistas” (hackers ativistas), o grupo não possui líderes e se reúne através de fóruns via protocolo IRC. Grande parte dos usuários também se comunicam pelo 4Chan, site agregador de informações onde surgiu a criação do grupo Anonymous.

Veja também:

Um movimento em prol da verdade
e contra a hipocrisia mundial.

3 comentários:

  1. E põe hipocrisia nisso,Alex. Eu fico impressionado com a cobertura q a imprensa tem feito disso tudo.
    Abração!

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  2. Estão todos apavorados com o poder desse tipo de via revelativa. Tá na hora de acabar com essa palhaçada mascarada.
    Cara, o mundo está mudando mesmo... Tenho até novas esperanças. O Assange tem que ser liberto e o wikileaks continuar fazendo o para o qual foi criado.
    Vida longa ao Wikileaks!

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  3. E se continuar assim....Bem vindos a uma nova guerra mundial né!!!

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