Fanatismo é torpe descaracterização da fé, exteriorizando demência da faculdade de pensar.
A descrença sistemática é conflito emocional, de curso largo, a inquietar o equilíbrio da razão.
O homem crê por impositivo da evolução, por hereditariedade psicológica.
Nem toda crença é racional, passada pelo crivo do exame, mas também, automática, natural, em um número de pessoas, pela qual se expressa.
A fé, por isso mesmo, manifesta-se de maneira natural e racional.
A primeira encontra-se ínsita no homem, enquanto a outra é adquirida através do raciocínio e da lógica.
A fé religiosa, pois, surge espontaneamente ou resulta de uma elaboração mental que os fatos confirmam.
Virtude, portanto, conquista pessoal, descortina os horizontes amplos da vida, facultando paz e estimulando à luta.
Aquisição intelectual, transforma-se em uma luz sempre acesa a conceder claridade nas circunstâncias mais complexas da vida.
Seja, porém, qual for a forma em que se manifesta a tua fé, vitaliza-a com o amor, a fim de que ela se expanda na ação do bem.
A fé é parte ativa da natureza espiritual do homem, cujo combustível deve ser mantido através da oração, da meditação frequente e do esforço por preservá-la.
Não faças experiências-testes à tua fé. Ela estará presente nos momentos hábeis sem que se faça necessário submetê-la a avaliações.
Aprende a crer nos teus valores.
O homem crê por instinto, por assimilação, pela razão.
Põe a tua fé em Deus e absorve a ideia do bem, pois foste criado para uma vida feliz e saudável.
(Por Joanna de Ângelis - Divaldo P. Franco. In: Filho de Deus)
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