Sobre Verónica Paz Wells
Carlos Roberto Paz Wells, mais conhecido como Charlie, nasceu em Lima, Peru, em 10 de fevereiro de 1954. Seu pai, o renomado pesquisador Sr. Carlos Paz García, fundou em 1955 a primeira entidade dirigida à investigação do fenômeno OVNI na América Latina, o I.P.R.I. (Instituto Peruano de Relações Interplanetárias).
No final de 1974 e ainda encontrando-se no Perú na condição física de Charlie, funda a organização RAMA, a partir de um contato realizado com entidades de origem extraterrestre. Devido à grande repercussão internacional destas experiências, o jornal "La Gaceta del Norte" de Bilbao, na Espanha, envia a Lima seu correspondente J. J. Benitez, que é convidado para a mais incrível experiência da sua vida: o primeiro contato com uma nave extraterrestre a pouca altitude.
Isso aconteceu no dia 7 de Setembro de 1974, às 21h15, tendo sido o jornalista informado com uma semana de antecedência. Já na Espanha, Benitez relata durante semanas os acontecimentos deste período, e mais tarde escreve, a convite da editora Plaza & Janes de Barcelona, Espanha, o seu primeiro livro chamado "OVNIs: SOS À HUMANIDADE".
Mais adiante e depois de novas experiências no Perú, Benítez escreverá um segundo livro: "100.000 kms em busca dos OVNIs", e outros tantos mais, sob a inspiração de suas vivências no Perú.
Em 1976, Charlie obteve uma bolsa de estudos para o Brasil, onde passou pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Mais tarde concluiu o curso de Publicidade e Propaganda na Escola de Comunicações e Artes da USP, assim como Marketing e Administração de Empresas, dando início a sua carreira profissional em Marketing e Publicidade em empresas multinacionais no Brasil e nos Estados Unidos.
Durante sua vida profissional Charlie obteve grande reconhecimento e destaque, recebendo inúmeros prêmios internacionais como: 3 Leões de Cannes e 3 Cannes No Prize no Festival de Publicidade em Cannes, França. Igualmente 4 Clios no Festival de Publicidade nos Estados Unidos e 3 prêmios de ouro, 2 de prata e 3 de Bronze na FIAP – Festival Ibero-Americano de Publicidade na Espanha. Assím como muitos outros prêmios no Brasil durante os anos de sua carreira.
Charlie também representa a Revista Digital Enigmas Peru e o Instituto Peruano de Relações Interplanetárias de Lima-Peru, assím como a Sociedade Espanhola de Investigação Paranormal de Alicante, Espanha e o Projeto Sunesis a nivel mundial.
Enfrentando grandes dificuldades de identidade de gênero desde a sua infância, Charlie decidiu dar um grande paso na sua vida em 1997 quando assumiu publicamente sua transexualidade, iniciando um doloroso processo de mudança de sexo.
Infelizmente, dada a ignorância do mundo latino em relação a este tipo de situação, teve que pagar o grande preço da incomprensão e da discriminação. Razão pela qual procurou melhores oportunidades em países mais informados sobre esta realidade e com real respeito e proteção em relação aos direitos humanos.
Atualmente, depois de mais de 25 anos no Brasil, Charlie ou atualmente Verónica, mora e trabalha na cidade de Toronto em Canadá desde 2001, onde trabalha com os grupos locais, também do Brasil e dos demais países formados desde faz muitos anos.
Verónica (Charlie) é autora de vários livros publicados no Brasil sobre suas experiências e investigação. Sendo dois em relação ao contato extraterrestre, um sobre o início da vida no Universo e a influência extraterrestre nas antigas civilizações, e outro sobre a interpretação do sentido da vida inteligente sob a física quântica:
"Os Semeadores de Vida" - Editora Icone - São Paulo - Brasil (em tradução para o inglês e espanhol)
"Um Extraterrestre na Galiléia" - Editora Madras - São Paulo - Brasil (em tradução para o inglês)
"Eles estão entre nós" - Editora Madras - São Paulo - Brasil
"Ser, Viver e Existir no Universo" - Editora Madras - São Paulo - Brasil
Depois de décadas de contatos e trocas com extraterrestres a nível mundial, Verônica (Charlie) coordena as atividades do Projeto Sunesis mundialmente e grupos surgidos destas experiências, tendo recorrido vários países como Estados Unidos, Uruguai, Paraguai, Argentina, Colombia, Chile, Guatemala, Costa Rica, México, El Salvador, Espanha, Equador, Canadá, Brasil e o Perú; nos quais tem realizado incontáveis palestras, seminários, entrevistas, programas de rádio e televisão.
Verónica, quando ainda se chamava Carlos, sempre nos inspirou coragem e luta contra o preconceito. Por isso decidimos entrevistá-la, e não apenas por seus contatos com os ETs. A razão principal é o exemplo de vida, de coerência e de desejo de uma expansão da consciência humana.
Horizonte: Você foi uma das integrantes principais da “Missão Rama” desde o início, quando ainda era conhecida como “Carlos Paz Wells”. Os integrantes desta organização, seja no Peru, Brasil, EUA, etc., continuam tendo contatos programados com os ETs?
Verónica: Em relação a tua pergunta, posso dizer que eu fui a pessoa responsável pela fundação da organização Missão Rama, no ano de 1975. Depois da experiência de J.J. Benitez no deserto de Chilca, no Peru, ao lado de outras pessoas, a divulgação das nossas atividades tanto em Lima (no Peru), como na Espanha, após o retorno de J.J. Benitez, criou uma demanda enorme de pessoas curiosas e interessadas por saber mais do nosso trabalho, assim como dos seus objetivos. O grupo original do qual eu formava parte e que não foi solidário quando fomos desafiados a fornecer uma prova real e contundente das nossas experiências e contato, não se sentia seguro nem muito confiante de enfrentar esta multidão de curiosos que se aglomerava nas salas do Instituto (IPRI) do meu pai, clamando por respostas. O grupo teimava em permanecer hermético e contrário à possibilidade de se abrir ao público em geral e inseguro em relação a responder as expectativas dos mesmos. Neste sentido, eu fui contrária a esta posição e totalmente aberta à possibilidade de aproveitar o momento de mostrar a dimensão da nossa experiência, assim como a sua importância. Pela primera vez seres extraterrestres estabeleciam um contato inteligente e prévia-data com pessoas e, neste caso, se incluía pela primeira vez a imprensa. E de fato, no meu ponto de vista, tudo isto respondia aos objetivos extraterrestres e a razão pela qual as nossas experiências se haviam produzido, sendo nós apenas intermediários desta oportunidade. Desta forma, contrariando os desejos do grupo original, iniciei um ciclo de palestras em Lima promovendo o nosso trabalho e a experiência, vindo a convidar as pessoas a fazer parte. Esta foi a origem da Missão Rama e o começo da formação de grupos no Peru.
Até hoje, não posso falar pelo trabalho desenvolvido no momento pelo meu irmão e seus grupos em geral, mas de fato tem havido novas experiências de contato programado com a imprensa. Tal é o caso durante a noite do dia 25 de março de 1989, onde jornalistas de cinco países reunidos na região de Chilca, ao sul de Lima, no Peru, testemunharam a passagem de um objeto voador não-identificado convocado pelo meu irmão e seus grupos. O objeto foi filmado pelas equipes de televisão do canal 23, com participação do jornalista José Gray, e do canal 51, com participação da jornalista Letícia Callava - ambos de Miami, Estados Unidos -, além da participação do jornalista Rolando Vera do canal 2 de Buenos Aires, Argentina. A informação de material obtido do evento foi publicada no Jornal Expresso no dia seguinte, assim como mais tarde programas de televisão foram ao ar relatando os detalhes do evento. Pela nossa parte, o nosso trabalho permitiu realizar mais um encontro programado de contato extraterrestre com a imprensa. O mesmo ocorreu no dia 23 de janeiro de 1992, às 23:30 horas, nas proximidades da cidade de Santiago do Chile, sob orientação e coordenação do Sr. Rodrigo Fuenzalida e seu grupo, contando como convidados a produtora de filmes independentes Terranova, responsável pelo programa "Zona Franca", que participou dessa aventura representando o canal 9 Megavisión, daquela capital. Ali, ante a presença de toda a equipe técnica e do jornalista Alberto Daiber, mais uma vez uma nave extraterrestre fez sua aparição. Tudo isto foi registrado num programa de televisão que foi ao ar nesse país, no mês de julho de 1992, no qual, após entrevistas realizadas conosco, os jornalistas narraram todos os pormenores da incrível experiência de que foram partícipes.
Até o momento, no que se refere ao meu trabalho de contato, as nossas experiências de observações e encontros com estas entidades, continua ativo e em franco desenvolvimento, aguardando apenas o próximo momento de envolver desta vez a mídia norteamericana.
Horizonte: O método utilizado desde o começo foi a psicografia. Ainda é assim? Psicografia é um bom método para conseguir um contato programado? É um tipo de telepatia que se estabelece com os ETs?
Verónica: De fato, o metodo inicial foi a psicografia, um sistema de comunicação mental ou telepática também chamado de "escrita automática", onde, segundo dizem os entendidos, os impulsos mentais são decodificados pelo cérebro e transformados em estímulos musculares, manifestando-se numa forma rudimentar de escrita. Porém, o processo evoluiu ao longo do tempo e, em muitos casos, passou a manifestar-se de forma telepática direta, isto é, sem a necesidade de haver uma escrita. Mas temos sempre promovido o uso da psicografia como forma de manter o registro escrito da informação, o que permite sua fácil análise e acompanhamento. Na prática, existem diversas formas de contato que vão desde a forma de escrita até a presença de sonhos como forma de orientação ao contato.
No nosso caso, a presença de mensagens não confirma ou nega a existência de um contato, apenas refere a presença potencial do mesmo. Somente consideramos um contato quando a mensagem se confirma através de uma experiência de observação física, isto é, no campo.
Horizonte: Como são seus contatos pessoais com os ETs hoje? Qual a função destes contatos num mundo tão conturbado como o atual?
Verónica: Quando cheguei ao Canadá, em 2001, eu era simplesmente ninguém. Toda a literatura que fala sobre mim e minhas experiências está de fato disponível na Internet, mas a maioria em espanhol ou português; dificilmente poderia ser encontrada na época alguma coisa em inglês. E os americanos e canadenses não lêem nada que não seja em inglês. A América do Norte é uma ilha onde somente o que sai daqui é valorizado e reconhecido, e o que vem de fora dificilmente terá fácil acesso e aceitação, a não ser que você possa dar prova objetiva e contundente para vencer o preconceito xenofóbico e forçar as pessoas a reconsiderar. Desta forma, quando iniciei as minhas palestras e atividades no Canadá, meu principal objetivo foi reunir o maior número de testemunhas de minhas experiências de contato no mais curto prazo possível. E, não somente provar a habilidade de marcar encontros com os objetos de origem extraterrestre, mas também provar que a minha relação com estas entidades é bem mais íntima e contínua.
Após alguns anos de trabalho com diversos grupos e pessoas aqui na cidade de Toronto, já consegui algumas dezenas de pessoas que não apenas foram testemunhas de encontros programados com este objetos (tendo alguns deles sido filmados em vídeo), mas também de diversos fenômenos de observação que levaram a contatos físicos com os próprios extraterrestres.
Os extraterrestres não precisam de pessoas como eu para se fazer notar no nosso mundo nem muito menos para garantir a polêmica de sua existência e presença. De fato, o volume atual de observações, segundo s Nações Unidas, reporta que desde 1947 aproximadamente 150 milhões de pessoas testemunharam a presença de OVNIs nos céus do mundo. Sendo, pelo menos, 20.000 destes associados a aterrissagens documentadas. Por outro lado, somente aqui na América do Norte, 70% das pessoas afirma que seu governo esconde a verdade sobre o fenômeno extraterrestre.
Neste sentido, qual seria a função de ter pessoas que mantêm contato com eles? Apenas de criar uma religião ou de confundir? De fato, não. Devemos considerar que o volume de “contatados” e “canalizadores” é enorme atualmente no mundo. Porém, quantos deles têm oferecido a possibilidade de dar uma prova fisica destas relações? Ninguém, que eu saiba, até hoje, permanecendo apenas no âmbito da experiência espiritual, interior ou transcendental.
Vivemos num mundo conturbado e diverso que vai de um extremo a outro. Os contrastes culturais e políticos são impressionantes, assim como os jogos de interesse e dominação.
Os extraterrestres já provaram desde muito tempo serem detentores de uma tecnologia que vai além da nossa imaginação, assim como serem capazes dos mais incríveis fenômenos físicos. Porém, ainda os “cientistas” debatem as sua intenções e objetivos, apontando de forma quase geral serem os mesmos obscuros e um perigo para a humanidade.
Esta atitude espelha não apenas a nossa ignorância, mas fundamentalmente a nossa ingenuidade, além de demonstrar o nosso medo do desconhecido e a nossa vulnerabilidade para a manipulação.
A melhor prova das boas intenções extraterrestres é o fato de continuar vivos e da possibilidade de saber da sua existência. Seres capazes do que eles são, poderiam perfeitamente passar desapercebidos e até ignorados. E isto é mais que patente na habilidade que demonstram de eliminar a memória consciente e da possibilidade de abduzir pessoas e veículos de qualquer porte.
Por que fazer a sua presença evidente? Ou por que fazer a demonstração óbvia do seu poder e tecnologia? Por que deixar evidências e testemunhas? Apenas para fazer ostentação de poder?
Os extraterrestres estão testando o grau de maturidade, coerência e sentido comum da humanidade. Estão fazendo uma campanha de marketing disseminando informação e estimulando a população à procura de respostas e atitudes. Estão buscando medir o nosso grau de percepção e capacidade de associação racional e inteligente. Estão buscando medir em que momento a humanidade se definirá como um potencial aliado ou um radical e cruel inimigo.
Eles sabem que existem aqui muitos interesses em jogo, muitos deles a serviço de quem controla o poder, e que a sua formal presença representa uma afronta e uma simples destruição do controle exercido. Razão pela qual, não apenas evitam que a população tenha acesso a verdade, mas distorcem os fatos para semear a desinformação e perpetuar o controle sobre os ignorantes e amedrontados.
Os extraterrestres sabem que estão rendidos em relação a qualquer atitude aberta, pois a mesma endoçará o medo e o preconceito existente em relação a eles, reforçando a idéia de invasores e entidades negativas que os controladores do poder buscam perpetuar e reforçar no inconsciente dos ignorantes. Sabem que ter e manter uma relação inteligente com a raça humana resulta uma tarefa difícil, senão quase impossível, pois as pessoas estão amarradas a preconceitos, cultura, educação, família, trabalho, responsabilidades e interesses que os manipulam e distanciam da verdade e de um recomeço. O preço de acessar uma realidade maior pode resultar duro e difícil, tanto que o custo da mudança e de ter que admitir quão errados estamos como civilização e cultura pode levar a um conjunto de decisões que muitos, e de fatos muitos, não têm a intenção de assumir.
“É mais fácil ruim conhecido que bom por conhecer” – esta frase traduz claramente a nossa mentalidade. O custo de tentar algo novo e diferente pode provocar o isolamento, a incompreensão, a violência pela ignorância e o desrespeito. Quantos estariam dispostos a enfrentar semelhante oportunidade sabendo que poderão perder seu “status quo” tão duramente construído e obtido? Poucos, bem poucos.
Os extraterrestres sabem que a humanidade pode se transformar num poderoso aliado, mas também num terrível inimigo no momento de desenvolver tecnologias que possam alterar as relações de espaco-tempo. Uma civilização movida por interesses econômicos, ideológicos e políticos onde as nossas crenças religiosas transformam o valor da vida humana em nada, e onde sacrificar milhões de pessoas apenas por um ideal ou uma crença, ou o desejo de poder e controle, amedronta estas entidades, pois nos transforma em predadores de nós mesmos.
Mas eles sabem que neste pequeno planeta azul existem pessoas cansadas de sofrer, indignadas de ver a miséria se espalhar pelo mundo, enojadas pela impunidade e pelo desrespeito à vida em todos os seus sentidos e extenções. Sabem que há seres à procura de dias melhores e que desejam o melhor para o nosso futuro. Mas seu problema tem sido chegar ao mundo como um todo, não apenas para alertar da nossa contínua insanidade e irresponsabilidade, mas para mostrar que o Universo lá fora quer abraçar a humanidade como iguais e permitir partilhar dos benefícios desta relação. Mas para isso, todo um processo de transição se faz necessário, se faz iminente. A nossa relação não pode destruir o mundo que conhecemos, mas transformá-lo para melhor e, para isso, toda uma adaptação se faz necessária. As nossas diferenças culturais e sociais são homéricas e têm que ser equalizadas à luz de uma realidade maior.
Por isso a minha experiência de contato aconteceu. Somos um experimento com o objetivo de introduzir os extraterrestres como potenciais aliados e como a oportunidade da maior revolução socio-cultural de todos os tempos. Somos os seus advogados e interlocutores, assim como seus anfitriões com a capacidade de apresentá-los oficialmente para uma humanidade receptiva a esta incrível mudança.
Horizonte: As mudanças que ocorreram desde a Missão Rama [1974] até o Projeto Sunesis fazem parte de um plano maior dos guias ETs ou foram apenas devidas à incompreensão humana mesmo? Se trata de uma experiência ET?
Verónica: Rama surgiu inicialmente como um experimento extraterrestre para medir os resultados que uma relação aberta com seres humanos poderia provocar. E, isto não apenas nos diretamente envolvidos mas também no ambiente e pessoas relacionadas como um todo.
Ao longo dos anos e através das mais incríveis experiências os extraterrestres acompanharam o impacto de cada momento e vivência, buscando estudar de que forma crenças, educação, valores de referência, família, trabalho e responsabilidades viriam a afetar decisões a assumir, assim como o correto entendimento da relação e suas derivações. Por outro lado, ajudariam os extraterrestres a saber identificar até que ponto eles poderiam delegar maiores responsabilidades e saber se efetivamente elas seriam realizadas e levadas a bom fim. E o mais importante, a medir o grau de confiabilidade do conteúdo transmitido, assim como a idoneidade e integridade dos participantes ao enfrentar conflitos de interesse e formação.
O grupo seria o piloto do que esperar da humanidade numa escala menor e sob perfeito controle.
Ao longo dos anos o processo passou por diferentes etapas e derivações, assim como desde o seu início. Guerras de ego, liderança, poder, controle, dominação, manipulação, fanatismo, messianismo e discórdias passaram a afetar o processo como um todo, vindo a se transformar em fatos de alienação para muitos, tábua de salvação para outros e manter a integridade do que foi desde o seu início passou a ser para os extraterrestres uma derivação dos objetivos iniciais.
Sunesis surgiu como uma alternativa em função da corrupção sofrida pelo processo como um todo. E, desta forma busca preservar os objetivos iniciais desta relação.
Horizonte: O que os guias lhe falam sobre a situação climática do planeta hoje? Realmente o quadro é tão sério como pintado pelo IPCC em seus relatórios?
Verónica: Em 1993, publiquei através da Editora Ícone meu primeiro livro, chamado “Os Semeadores de Vida”, no qual fazia ampla referência ao meu histórico sobre a experiência do contato extraterrestre e até o resultado de todos estes anos de intercâmbio com os nossos visitantes siderais.
Desde 1993 muita coisa mudou no mundo e muitas coisas ocorreram, mas o mais interessante foi que o relatado no livro, tanto em relação às descobertas da sonda Galileu em Júpiter, assim como os últimos acontecimentos ocorridos no dia 11 de Setembro de 2001 na cidade de Nova Iorque, aconteceram de forma similar a conforme estava escrito.
Em relação a Ganimedes, a maior lua de Júpiter, encontramos na pag. 149 as descrições sobre as características geológicas do satélite, assim como condições telúricas da existência de energia geotérmica sob a sua superfície, que foram confirmadas e enfatizadas pelos diversos sensores da sonda Galileu, assim como a presença de atividade geotermal semelhante no subsolo de outras de suas luas. E, o que dizer em relação a Marte depois das descobertas da sondas Spirit e Opportunity neste ano? Falta pouco para constatar oficialmente a existência de vida no seu passado, e pelo menos água já esta quase confirmado.
Por outro lado, na pag. 361 do mesmo livro, faço plena referência à ameaça que os países árabes representavam para a estrutura americana e para a economia deste país, mencionando inclusive até por volta de que ano isto deveria ocorrer, sendo que, como referido, no dia 11 de Setembro de 2001, os terroristas muçulmanos da Al-Qaeda perpetraram um terrível atentado no maior centro econômico dos EUA. Além do mais, todas as referências feitas nesse capítulo sobre a situação econômica da humanidade após o terceiro milênio estão em franca ocorrência.
Infelizmente, tudo isto prova que, mesmo anos passados, não mudamos o nosso provável futuro e muito menos alteramos as condições para termos uma vida mais tranqüila e promissora. Bem ao contrário, enfrentamos hoje um cenário futurista de profundas incertezas e terríveis possibilidades.
A situação mundial não é apenas séria mas terrivelmente grave e os seus resultados se farão sentir nos próximos anos de uma forma devastadora. O problema não são terremotos, furacões, tsunamis, vulcões, meio ambiente mudando não apenas a temperatura mundial e as correntes dos oceanos, mas tudo isto em conjunto vai afetar a cadeia produtiva e alimentar humana nos próximos anos. Alimento vai faltar e a produção vai se reduzir. As conseqüências socias de tudo isto trarão resultados devastadores e o descontrole da estabilidade mundial. Enfrentaremos momentos muito delicados se não pusermos a humanidade em contato direto com eles e se não fizermos um trabalho conjunto para mudar este cenário.
Através do meu trabalho tenho procurado transferir não apenas mais conclusões e reflexões obtidas ao longo de uma curta vida sobre todos esses assuntos já referidos, mas o resultado de conversas e trocas com civilizações de outros mundos sobre a vida e o propósito dela no Universo.
Horizonte: Por que o preconceito com um transexual contatado é tão grande? Isso deixa as pessoas inseguras? O que impediria um transexual de estar apto a um contato se o preparo depende de ética e não juízo de valor ou moral?
Verónica: Tenho recebido severas críticas em relação a ter assumido a minha transexualidade e muitos têm utilizado esta situação para denegrir a minha credibilidade. Acho que a melhor prova de honestidade que poderia ter oferecido ao mundo foi exatamente ser coerente comigo mesmo e com todos aqueles que confiaram em mim.
Assumir a mudança não é nenhuma brincadeira, pois representa uma decisão difícil e sofrida, e quando decidi enfrentá-la sabia perfeitamente o custo que representaria na minha vida pessoal e profissional. Poderia ter perfeitamente continuado vivendo uma mentira para agradar o meu público, evitar perder meu emprego, continuar com o meu sucesso e não dar trela aos leões famintos de mexericos para me atacar. Porém, preferi ser publicamente honesto e me revelar abertamente para demonstrar que minha sinceridade e honestidade não tem limites, mesmo que isto signifique sacrificar a minha vida e todo o sucesso pessoal e profissional que me tomou anos para conquistar, confiando em que a coerência e uma visão mais profunda e humana entre as pessoas que se dizem espiritualizadas e holísticas lhes permitirá entender a minha atitude. Mas, acaba sendo mais fácil para aqueles que desejam me criticar, apenas tomar a situação às avessas. Mas, para cada um cabe aqui uma reflexão profunda e sincera. E, com certeza, os extraterrestres sempre souberam de mim e de minha vida pessoal, o que, a seu critério, jamais impediu estar perto de mim e continuar a nossa relação. Com certeza estas civilizações estão muito além das típicas atitudes homofóbicas, preconceituosas, marginalizantes e discriminatórias.
Uma pessoa transexual não tem nada diferente de um ser humano comum, apenas seu cérebro possui o sexo neurológico distinto do sexo físico ou genético. Diversas explicações científicas e médicas justificam a transexualidade e pode ser considerada como apenas mais uma deficiência. Razão pela qual a correção física é permita por lei, já que o que se faz é adequar o gênero físico ao neurológico.
Por outro lado, o segmento dito científico da investigação extraterrestre não passa na sua maioria de um bando de aproveitadores que se utilizam do fenômeno para aproveitar-se de boa vontade das pessoas; as manipulam de forma a explorá-las economicamente e se alguém compete com o seu poder ou pode afetar a sua hegemonia buscam destruí-la, nem que para isso manipulem a informação a ponto de distorcê-la a seu favor e benefício. Buscam explorar o medo, o mistério e a paranóia das pessoas para poder conduzí-las do jeito que desejam. Não estão à procura da verdade dos fatos, mas de atuar como uma nova Inquisição que fiscaliza sem controle e faz prevalecer os seus interesses.
A minha siuação, como mencionei, resultou em prato cheio para muitos deles que aproveitaram o preconceito me chamando de “travesti” e utilizando termos claramente pejorativos até em alguns dos e-mails que recebi deles e que ainda mantenho para o momento certo. Neste sentido, buscaram explorar a minha situação em seu favor para me tirar de circulação vindo, inclusive, a mentir publicamente em palestras sobre a nossa experiência e a situação do J.J. Benitez no contexto do fenômeno e como testemunha, esquecendo que ele não foi o único que participou do evento. Todo este material está sendo reunido para ser utilizado mais adiante, mostrando à opinião púbica a idoneidade de certas pessoas e a forma com que manipulam e controlam as suas opiniões.
Horizonte: Qual é a visão da sexualidade humana compartilhada pelos ETs com você em suas décadas de contatos? Eles sempre apoiaram sua sexualidade e identidade de gênero?
Verónica: Seria infantil imaginar que os extraterrestres nunca souberam sobre a minha sexualidade e que para eles foi uma surpresa. Um dos grandes erros da nossa humanidade é imaginar os extraterrestres sob a mira dos preconceitos e mediocridades humanas. As pessoas normalmente os vêem como uma extensão nossa sofrendo das mesmas limitações, das mesmas fraquezas e necessidades, e curtindo de certa forma das mesmas paranóias.
Mas estão não apenas terrivelmente enganados, como incrivelmente longe da sua realidade. São criaturas que alteram as condições do espaco-tempo para viajar pelo espaço, cuja tecnologia os pode levar para qualquer lugar e onde a sua civilização já superou a miséria e a pobreza, assim como a mediocridade do desejo de poder e controle. As megalomanias dos egos são história do passado e seu único objetivo é preservar, manter e desenvolver a sua sociedade cada vez mais. É o ponto a se preservar e onde nós entramos como possível ameaça. Nós podemos ameaçar a estabilidade destas civilizações e é por isso que estão aqui.
Moralidade, bom ou mau, certo ou errado, são apenas conceitos relativos a cada cultura e região. Um beijo na rua no Rio de Janeiro não chama mais a atenção de ninguém, pois mais do que isso é feito na rua. Já, num país islâmico só o fato de uma mulher andar na rua sozinha a levaria para a cadeia, o que dizer de um beijo.
Pois é, matar milhares de pessoas num prédio em Manhatann é levar este “mártir” direto para o paraíso de acordo com as suas crenças; assim como detonar um ônibus repleto de inocentes judeus, será para os olhos dos seus partidários um herói, mas para quem não comunga das mesmas crenças não passará de um cruel e sangüinário assassino. Este é o nosso mundo, onde quem julga o faz sob os olhos de sua cultura, formação e crenças. Nós, uma sociedade que agoniza lentamente como resposta a sua irresponsabilidade, onde a vida das pessoas, o respeito a cada ser humano não é nada e pode ser dispensado sem exitar se de alguma forma serve aos interesses de quem busca se aproveitar é o melhor exemplo da realidade que nos cerca.
O futuro está batendo na porta e não será nada paciente com a humanidade. Ou a gente muda de atitude ou o mundo nos fará desaparecer. A opção é nossa e quem não tem olhos para ver a evidência dos fatos apenas passando o tempo julgando as pessoas, com certeza é a primeira a pagar as conseqüências de sua atitude.
Pensar que a sexualidade extraterrestre tem que ser a mesma dos terrestres é, além de infantil, incrivelmente absurda. Somente aqui em nosso planeta temos seres que mudam a sua sexualidade de acordo as necessidades de sobrevivência e criaturas que são hermafroditas por natureza. Por que os extraterrestres teriam que seguir apenas o modelo humano? Por que é moralmente ou religiosamente correto? Isto apenas reforça quão longe estamos de uma relação aberta com as pluralidades do Universo e quão míopes estamos em relação ao que realmente representa ser humano.
Horizonte: O fato de você ter sido apresentada pela mídia internacional como o primeiro contatado transexual do mundo (que se sabe, claro) causou muitos transtornos em sua vida pessoal?
Verónica: Na verdade apenas tornou público e aberto algo que já estava transitando entre as pessoas. Apenas reafirmou algo que já estava no âmbito da fofoca e nos comentários nos círculos ufológicos e espiritualistas. Minha vida pessoal já estava enfrentado as conseqüências da minha decisão desde o momento em que havia assumido minha situação.
Horizonte: Quem tem lhe apoiado neste momento, principalmente depois de sua mudança de gênero? Que impactos isso teve na sua família, amigos, membros dos grupos de contato?
Verónica: Muitas pessoas de fato se afastaram em conseqüncia do preconceito reafirmando a sua ignorância em relação ao assunto e demonstrando não estar em sintonia com o que um processo como este representa.
Infelizmente, a influência religiosa na formação moral dos indivíduos é fundamentalmente católica e, neste sentido, conservadora. Fosse do tipo oriental a resposta seria muito diferente, pois dentro do seu conceito, uma pessoa como eu já se encontraria num outro nível de desenvolvimento e não seria um excluído ou um pária.
Por outro lado, uma vez baixada a poeira muitas pessoas retornaram e se aproximaram, vindo a superar o impacto. Minha família, por outro lado, não conseguiu assimilar bem o assunto, principalmente meu irmão, já que como fundadora do processo e co-responsável pelo que derivou, foi cobrado para dar a sua opinião sobre a minha situação. E, dentro do processo que ele gerou, os dogmas e preconceitos religiosos são e continuam presentes e fortes. Infelizmente, tem se visto numa situação difícil.
Mas como mencionei, muitas pessoas continuam trabalhando comigo e aqui no Canadá o preconceito é praticamente nulo. Existe de fato como em qualquer país do mundo, mas não representa um fato de grande influência.
O meu trânsito nas minhas palestras e atividades continua bem ativo, tendo dado palestras na Universidade de Toronto e feito entrevista no mais imortante jornal de Toronto algum tempo atrás.
Mas, em nível mundial e em geral, de fato o preconceito com minha pessoa e o acesso à minha experiência estão claramente distantes e senão totalmente terminados.
Horizonte: Você hoje é um transexual que vive com uma mulher. Isso causa ainda mais estranheza nas pessoas, acostumadas apenas a situações ditas “normais” sobre as quais elas pensam ter algum controle?
Verónica: Como transexual de fato levo uma vida 100% feminina, e trabalho numa empresa já por 4 anos, tendo meus documentos sob a mesma situação. A minha aparência não confita com a minha situação e na verdade raramente cria algum tipo de conflito.
Apenas acredito que ainda a minha voz é um pequeno contraste, mas não realmente a ponto de comprometer a minha imagem social.
Horizonte: O que você acha da pesquisa de Kevin Randle, publicada na revista The Anomalist (EUA) – nº 09, 2001 – segundo a qual, de 316 contatados que foram abduzidos, um percentual alto de 23% se declarou bissexual e 29% se declarou homossexual? Se isso for verdade, haveria alguma relação entre sexualidade e predisposição a abduções?
Verónica: Acho realmente interessante, pois estas pessoas são muito mais abertas a novas idéias e menos propensas a preconceitos ou prejuízos, o que para os extraterrestres é a garantia de uma interação com maiores possibilidades de um bom resultado. De fato, as pessoas, por uma menor influência dos padrões sociais e culturais, estarão mais livres para assimilar facilmente novos padrões de comportamento e mais receptivas a situações fora dos esquemas convencionais.
Horizonte: O Projeto Sunesis está conectado, diretamente ou por laços de afinidade e amizade a outros grupos que buscam contatos programados com ETs?
Verónica: De fato, a gente mantém uma relação aberta e descomprometida com qualquer organização ou grupo de experiência extraterrestre. Sempre e quando a atitude seja recíproca. O nosso interesse é trocar experiências de fato, e estamos abertos a toda possibilidade.
Horizonte: Qual é o sentido mais profundo de se buscar contatos programados com os guias ETs? Eles são nossos mestres cósmicos modernos? Ou sempre foram?
Verónica: O contato fisico com eles existe no nosso trabalho como forma de confirmar que a relação é real, que o acordo de trabalho conjunto continua em pé e que a nossa mútua aproximação está em relação a como estamos amadurecendo e abrindo a nossa mente a novas possibildades de viver a vida e entender o seu sentido maior.
Os extraterrestres não estão aqui para tomar o nosso lugar e ser os nossos professores ou mestres. Estão aqui como uma civilização que chegou onde chegou trilhando um processo evolutivo similar e que pode servir de referência para nós e nos ajudar a não cometer os mesmo erros. Estão aqui para nos mostrar que é possível construir uma civilização coerente, digna, que respeite seu ambiente e os seus semelhantes e capaz de não apenas progredir, mas construir e preservar melhores dias para todos.
A nossa experiência física não é para ouvir deles o que a gente já sabe, mas para confirmar que o nosso entendimento do que é necessário para superar as nossas limitações e ampliar o nosso estado de consciência estão em contínuo progresso. A nossa experiência de contato é para saber abertamente se estamos conquistando a sua confianca e respeito e se através do nosso rabalho estamos atingindo o nível necessário para treinar outras pessoas para estabelecer uma nova relação.
Lembremos que o objetivo de tudo isto é introduzí-los à nossa humanidade de uma maneira formal. Neste sentido, convidar a imprensa é mostrar que estamos num processo de aproximação com uma civilização mais avançada e possibilidade de que o contato final ocorrer apenas depende de um acordo mundial para iniciar a nossa transição para uma real e profunda troca com alguém mais experiente, e que nos pode poupar muito tempo e muito sofrimento para chegar a uma melhor condição de existência.
O nosso objetivo maior como humanos nesta relação, portanto, é concretizar as bases de uma nova cultura baseada na sua experiencia, totalmente universalista no sentido total da palavra, orientada à melhor forma de compreender a vida, tanto individual como em comunidade, promovendo sua expansão de forma gradativa e visando resgatar o prazer por estarmos, enfim, vivos.
Para sobreviver e construir o amanhã devemos nos unir hoje. Uma união tão forte, tão humana quanto o desejo de sermos felizes. Uma união realizada independentemente de bandeiras, rótulos ou institucionalismos, onde o amor à vida e a um futuro melhor seja nosso único denominador. Para você, que teve a paciência de chegar até aqui, desejamos um amanhã promissor, pois existem pessoas, agora, semeando e lavrando uma esperança: que, algum dia, os que estiverem vivos para colher poderão ser, afinal, os novos semeadores de vida. Uma vida de amor, amizade, respeito e confiança construída hoje, com o seu e o nosso esforço, para todos nós e, principalmente, para aqueles que virão depois de nós.
Horizonte: Agradecemos muito a sua gentileza em conceder-nos esta entrevista, Veronica. Gostaríamos que deixasse algumas palavras sobre o processo de expansão da consciência, conforme ensinaram a você os guias ETs.
Verónica: Sempre procurei e sempre buscarei lutar pelo mundo que sei que somos capazes de construir. Pois existem seres humanos bons, honestos, idealistas e sonhadores. Criaturas cujo coração acredita no amor, na amizade, na verdade e na felicidade. Entidades maravilhosas cujo espírito pertence às estrelas e cuja mente está posta para aprender.
São eles meu alvo e serão sempre meu objetivo. Errando e fazendo o melhor possível buscarei ser para eles um ponto de convergência, uma luz para seus ideiais e um porto para abrigar seus sonhos. Estou para dar forma a suas idéias e dar força a suas vontades. Jamais para liderá-las, mas apenas para ser mais um na construção de nosso futuro.
Ao longo de minha vida, os extraterrestres me mostraram o que conseguiram realizar pelo seu esforço. Uma amostra do que nós poderemos algum dia conquistar para nós mesmos. E eu acredito nesse futuro e nessa possibilidade.
Não busco que acreditem em mim nem nas minhas experiências, nos meus contatos ou conversas com extraterrestres. Apenas que acreditem que amo o mundo, o ser humano e o universo do qual somos parte. Quero que acreditem nos meus sonhos de uma vida melhor e que existem pessoas capazes de construí-la, pois amam a vida como eu.
Busco desesperadamente encontrar sonhadores que, como eu, vêem através de seus corações o despertar de um universo que nos estende seus braços e que quer se aproximar. Procuro obsessivamente amantes da vida, que como eu, querem desfrutar desse amor cósmico e profundo. Aquele capaz de superar toda e qualquer dificuldade ou barreira. Aquele que une mais as pessoas a cada momento e as faz serem fortes, resistentes e seguras. Aquele que nos preenche e toma por completo pois torna a amizade algo maravilhoso e poderoso.
Nosso futuro precisa de nós. O mundo precisa de nós. O amor e a vida, precisam de nós. Não interessa quem somos, que somos, qual o nosso sexo ou qual a nossa história pessoal. O que importa é o que somos capazes de realizar e a vontade de realizar, pois a vida será sempre repleta de erros, dificuldades e incompreensão. Mas a nova vida, o mundo novo, será repleto de vida nova, de amor, de tolerância, respeito, compreensão e amparo. De igual forma, como o universo nos acolheu um dia e nos colocou neste pequeno planeta, devemos nós, cada um de nós, acolher os nossos semelhantes. Buscar nos amar, nos respeitar e construir nossa mente para lapidar o nosso coração e dar forma a nossas vidas.
Temos a missão de ser artífices da paz e da felicidade. Temos a obrigação de viver em paz e dignamente. Temos a responsabilidade de nos preparar para descobrir as técnicas, as formas, os passos, os conhecimentos que nos permitam realizar essa missão.
Dois milênios atrás veio uma criatura ao nosso mundo, perdoando, amando, ensinando, levando esperança e compreensão. Amou desmiolados, acudiu doentes, acolheu prostitutas e recriminados pelo preconceito, levou esperança aos pobres e conhecimento a quem o ouviu. Que seu exemplo nos guie no caminho da vida, que suas obras iluminem nossas ações e que a vinda desta entidades, nos encontre dignos de sermos enfim, amados e reconhecidos como verdadeiramente humanos.
Editor: O website do Projeto Sunesis, para os interessados em conhecer melhor o trabalho desenvolvido por Verónica Paz Wells é: www.sunesis.ca [com versão em Português]
A pouco tempo estou conhecendo o projeto Suneses, e em leitura do Livro Os semeadores de vida, estou cada dia mais fascinado com o belo trabalho que o projeto busca proporcionar aos seres humanos, eu só tenho a agradecer a Verónica Paz Well pelo a criação do projeto Suneses que nós dar a esperança de dias melhores.
ResponderExcluirAgradeço a todos que fazem parte do Projeto, e quem sabe um dia eu possa fazer parte deste magnifico trabalho.
Att, Allan Matos.