quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Na Mata Atlântica, a cura para o Alzheimer

Pequenos sapos encontrados na Mata Atlântica possuem em seu organismo uma toxina útil para o tratamento de doenças neurológicas como o Parkinson e o Alzheimer. A descoberta se deve a uma pesquisa realizada por especialistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) sob orientação do engenheiro florestal Carlos Roderjan. 

O animal foi encontrado em sua “casa natural”, as plantas epífitas, que nascem nas árvores e costumam acumular água em sua estrutura. Alguns exemplos dessas plantas são as bromélias, as samambaias e as orquídeas.

Segundo o engenheiro florestal Chistopher Blum, as epífitas formam jardins suspensos. “É duro chegar até o topo, mas quando você está lá em cima pode ficar muitas horas descobrindo pequenas orquídeas e bromélias enormes”, disse Blum ao CicloVivo.

Blum já subiu em aproximadamente 120 árvores da Mata Atlântica e investigou ao redor de 90 diferentes espécies. A estimativa é de que a floresta abrigue 2.000 diferentes epífitas, que servem de habitat para sapos e outros animais que aproveitam a água acumulada para se desenvolver.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe um comentário educado! Siga a política do 'se não pode dizer algo construtivo e legal, não diga nada.'