Pequenos sapos encontrados na Mata Atlântica possuem em seu organismo uma toxina útil para o tratamento de doenças neurológicas como o Parkinson e o Alzheimer. A descoberta se deve a uma pesquisa realizada por especialistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) sob orientação do engenheiro florestal Carlos Roderjan.
O animal foi encontrado em sua “casa natural”, as plantas epífitas, que nascem nas árvores e costumam acumular água em sua estrutura. Alguns exemplos dessas plantas são as bromélias, as samambaias e as orquídeas.
Segundo o engenheiro florestal Chistopher Blum, as epífitas formam jardins suspensos. “É duro chegar até o topo, mas quando você está lá em cima pode ficar muitas horas descobrindo pequenas orquídeas e bromélias enormes”, disse Blum ao CicloVivo.
Blum já subiu em aproximadamente 120 árvores da Mata Atlântica e investigou ao redor de 90 diferentes espécies. A estimativa é de que a floresta abrigue 2.000 diferentes epífitas, que servem de habitat para sapos e outros animais que aproveitam a água acumulada para se desenvolver.
Fonte: http://style.greenvana.com
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