Capazes de sobreviver a grandes quantidades de radiação e até mesmo de sobreviver sem cabeça, as baratas já existem há mais de 320 milhões de anos, e hoje 4 mil espécies se espalham pelos quatro cantos do planeta. Um estudo, publicado na revista Live Science, concluiu que as baratas estão evoluindo na direção de já nascerem resistentes a sprays e remédios de combate a elas. O estudo afirma que espécies de baratas tornaram-se imunes a produtos químicos com as quais sequer tiveram contato.
O estudo, que é capaz de provocar pânico na maioria da população, não precisa causar terror entre brasileiros e brasileiras, pois foi baseado principalmente na espécie Blattella germanica, de origem alemã, em cima de animais encontrados em edifícios nos EUA. Através de combinações de sprays e remédios, e avaliando diversas gerações de baratas, concluiu-se que a espécie é capaz de desenvolver resistência a múltiplas classes de inseticidas, tornando possivelmente “o controle dessas pragas quase impossível apenas com produtos químicos.”
Segundo os pesquisadores, é a barata alemã “a espécie que dá má reputação a todas as outras baratas” – não só pela resistência desenvolvida, mas também por se reproduzirem rapidamente em áreas ocupadas por pessoas. O relatório sugere que o impedimento futuro de epidemias ainda maiores não dependerá exclusivamente de produtos químicos, mas de inteligência e armadilhas – diante do assombroso fato que a espécie alemã é capaz de colocar 400 ovos ao longo da vida.
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