Um jovem mexicano desenvolveu uma torre autossustentável com microalgas capaz de filtrar o ar. A torre realiza o trabalho de 360 árvores.
Carlos Monroy Sampieri, inventor do equipamento, conta que as torres equipadas com microalgas podem filtrar o ar contaminado com dióxido de carbono e convertê-lo em oxigênio com a mesma eficiência das plantas terrestres e sua fotossíntese.
Como funcionam as BIOURBAN?
Batizadas de BIOURBAN, elas operam a partir de um sistema de biofiltração de poluentes atmosféricos, capturados e filtrados por microalgas. Instaladas em grandes centros urbanos e distritos industriais, as torres podem ser a chave para a melhora da qualidade do ar.
Além disso, durante esse processo, as torres ejetam biomassa que pode ser usada para fabricar biocombustível ou compostos químicos.
As “biourbans” são equipadas com sensores que monitoram a qualidade do ar e são autossustentáveis, uma vez que funcionam com energia solar. Outro ponto positivo é o baixo impacto ambiental necessário para sua construção.
“Válido ressaltar que os filtros contém algas, organismos fotossintéticos muito comuns e populosos em nosso planeta. A tecnologia é delas, e já existe há muito tempo. Estamos apenas replicando em maior escala para o bem comum. Não desejamos alterar a pegada ambiental”, disse Carlos Monroy ao site de notícias Tecnológico Monterrey.
Novos lançamentos à vista
Por meio de sua recém-fundada empresa Biomitech, o jovem empreendedor pretende lançar quatro modelos de torres em breve: para uso doméstico, para uso em pequenas empresas, para complexos industriais e para locais públicos, como praças e ruas.
Por sua invenção, Monroy ganhou o prêmio de inovação Heineken Green Challenge, entregue durante o festival de empreendedorismo INCMTY 2018, realizado no México.
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