quarta-feira, 10 de março de 2010

Regressão e Saúde

Temos todos responsabilidades. Alguns se entregam a seus condicionamentos egocêntricos e transformam o que seria simplesmente responsabilidade em algo mais venal e auto torturante, que seja a culpa.

Conhecer a trajetória de uma alma é algo para se pensar. Não viemos com a lembrança de outras vidas por razões nem sempre óbvias, mas cujo sentido muitas vezes, embora não aceitemos de pronto e isso até nos comova à revolta, existe com um propósito.

É claro que existem situações onde este esquecimento é resultado de um momento traumatizante e isso, providencialmente acontece, para que não tenhamos que desde cedo encarar situações passadas que mais atrapalhariam nosso progresso nesta nova manifestação, do que ajudariam.

Imagine nascer com a lembrança de ter sido devorado por um tubarão, todas as dores, o desespero etc.; ou imagine nascer com a lembrança de ter sido cruel e feito coisas deploráveis com outros seres. Voltar com certas lembranças poderia ser motivo de muitos suicídios e ou traumas profundos e desequilibrantes na psique.

Voltamos, então, sem lembrança de outra vida, salvo em casos muito específicos, cujo motivo é de provar algo diante da incredulidade e falta de disposição dos cientistas e das pessoas de se esmerarem numa pesquisa mais profunda sobre a realidade das muitas encarnações.

Muito porém voltemos sem lembranças, há momentos em nossas vidas, que problemas de diversos cunhos parecem ter sua origem em acontecimentos anteriores, exatamente nestas outras vidas, que geraram traumas quase impossíveis de serem resolvidos na atual, NE mesmo por profunda terapia psicanalítica, transpessoal etc. Nestes casos, a opção pela regressão tem sido uma ótima alternativa, liberando conteúdos que a simples vivência do momento originador do trauma faz com que o mesmo se desfaça como que por encanto. Este processo ainda é passível de muito estudo, já que não se consegue ainda compreender largamente e profundamente este mecanismo, muito embora resultados positivos sejam indiscutíveis.

Agora, quando fazer a regressão?

Esta é uma questão que exige muito desprendimento e, principalmente, exame acurado do caso. Geralmente, quando quase tudo foi tentado e nada deu resultado, a regressão é a opção mais acertada.

O processo pode liberar um sem número de traumas, ajudando a pessoa a seguir em frente cada vez mais integrada – pelo menos é esta a sensação descrita pela maioria, como se pequenos pedaços de um quebra cabeças interno, antes separados e espalhados, fossem colocados em seus lugares. Muitas vezes, estes traumas são os causadores de verdadeiras travas no proceder diário, impedindo que a pessoa dê um passo adiante e enfrente determinada situação, que aparentemente simples depois de resolvido o trauma, até então se travestia de verdadeiro abismo.

Há muito a ser estudado no campo psicológico e, por isso mesmo, a psicologia é a ciência médica do III milênio.

Descobre-se a cada dia, cada vez mais, que as doenças têm origem em algum ponto interno e nunca é gerada por micróbios, bacilos, bactérias e/ou vírus. Quando se estabelece a doença provocada por algum destes fatores, a predisposição para a mesma já existia no íntimo do ser humano. Pesquisas vêm sendo feitas há alguns anos neste campo, muito embora não sejam divulgadas largamente, por uma questão de dificuldade cartesiana de lidar com uma nova abordagem mais condizente com a realidade física-emocional-psíquica, que a própria física de vanguarda vem descobrindo através de experimentos e observações feitas na área da Física Quântica. O círculo está se fechando. É oroborus em sua totalidade.

Que grande revolução não se processará muito em breve, quando não mais pudermos sustentar toda a gama de conceitos e idéias que elegemos há tantos anos como base de nossa sociedade e que já não nos tem servido eficientemente, justamente por não conseguirem abranger todos os casos, abrindo cada vez mais espaço para uma nova abordagem, que vai totalmente na contramão do processo separatista e analítico por partes, onde se percebe que tudo está ligado a tudo, numa compreensão mais holística do processo.

O futuro (que está muito mais próximo do que imaginamos) nos promete um grande salto na compreensão humana de si mesmo e sua relação com o universo ao seu redor e em si mesmo.

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