Seguidora da umbanda há 17 anos, Enilce Vieira diz que o umbandista trabalha com a caridade e ajuda as pessoas. Para ela, a pessoa é beneficiada ao ajudar o próximo. Foto: Ed Alves/DP/D.a Press |
Muitas vezes mal compreendidos, adeptos da umbanda e do santo-daime, assim como os de outros grupos religiosos, encontram apoio emocional, material e afetivo ao participarem de rituais. É o que constatou um estudo da Universidade de São Paulo (USP) feito pela psicanalista Suely Mizumoto, que comparou os perfis psicológicos de 106 pessoas, entre experientes e iniciantes, após elas participarem de experiências mediúnicas, comuns em ambas as práticas.
Mizumoto conta que o estudo pretendeu verificar o impacto na saúde física e mental advindo das práticas. A escolha pelas religiões, explica, deu-se, entre outras explicações, pelo fato de elas serem genuinamente brasileiras. Dos participantes do estudo, 42 eram adeptos do santo-daime, 44 da umbanda e 20 formaram um grupo de controle, que serviu para comparar a influência da religiosidade nos voluntários. “Os resultados obtidos dos perfis sociais, saúde e religiosidade e das escalas revelaram indicadores de bem-estar que confirmam índices de saúde inteiramente satisfatórios e até melhores quando comparados aos resultados do grupo de controle”, relata a pesquisadora, que usou questionários para analisar questões sociais, religiosas e de saúde física e mental.
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