Começou o terrorismo. Depois de tentarem matar o blogueiro Ricardo Gama, agora pressionam de forma covarde os índios.
Depois da polêmica envolvendo o governo Estadual, indígenas e representantes da sociedade civil, soa no mínimo estranho o incêndio que atingiu uma oca na Aldeia Maracanã em pleno Carnaval - exatamente quando todas as atenções estão ligadas na folia. Para o observador da OAB, Rafael Gonçalves, há indícios de que o fogo foi criminoso.
Incêndio atingiu uma oca que fica no terreno da Aldeia Maracanã, na Avenida Radial Oeste, na madrugada desta sexta-feira. Ninguém se feriu. Segundo Rafael Gonçalves, observador social da OAB-RJ, que esteve na aldeia conversando com os índios, há indícios de ato criminoso. Peritos estiveram no local, e o laudo deve ficar pronto em até 15 dias.
“Alguém entrou aqui de madrugada e colocou fogo. A sorte é que, no momento, não havia ninguém dormindo na oca, nem crianças circulando. Orientamos o grupo a procurar a polícia e fazer um registro, para que o caso seja investigado”, afirmou Gonçalves.
Quando as chamas começaram a se propagar, um grupo estava concentrado dentro do prédio — que chegou a ser alvo de disputa com o governo do Estado — cantando e dançando. Funcionários que trabalham na obra do Estádio do Maracanã ajudaram a apagar as chamas até a chegada do Corpo de Bombeiros.
Briga judicial
Os índios têm a favor deles seis liminares garantindo o direito de posse no museu. O governo do estado, que tentou por diversas vezes demolir o prédio, voltou atrás na decisão. No entanto, quer que o grupo deixe o local.
Nesta semana, o deputado estadual Luiz Paulo (PSDB) apresentou projeto de lei para transformar a a Aldeia Maracanã em Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Rio. O parlamentar alega que tomou essa decisão por entender que a aldeia reúne várias etnias indígenas.
Fonte: conexaojornalismo.com.br
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