quarta-feira, 1 de outubro de 2014

CDC Alerta as Funerária dos EUA como se Prepararem para as Vítimas do Ebola

O Centro de Controle de Doenças (CDC) está aconselhando as funerárias dos Estados Unidos sobre como lidar com os restos mortais de vítimas do Ebola, embora as autoridades façam questão de salientar que o projeto não é um motivo para alarme.


Uma lista de três páginas de recomendações instrui os trabalhadores funerários a usar equipamento de proteção durante o manuseio das vítimas do Ebola, bem como alertando-os a não realizar autópsias ou embalsamar os cadáveres.

"Se o surto do vírus potencialmente mortal está na África Ocidental, por que as funerárias dos EUA estão recebendo orientações?" pergunta a WFSB.com.

Na noite passada, foi revelado que um hospital de Dallas está mantendo uma potencial vítima do Ebola em "isolamento total", após o paciente ser acolhido com base nos sintomas e "histórico de viagem recente."

Alysia English, diretora executiva da Georgia Funeral Directors Association, rejeitou  as sugestões de que os americanos deveriam ser alarmados com as recomendações.

"Absolutamente não. Na verdade, se eles não estavam ouvindo sobre isso, eles deveriam estar muito mais preocupados", disse English.

Como nós relatamos no início deste mês, o Departamento de Estado dos EUA encomendou 160.000 trajes Hazmat para o Ebola, levantando preocupações de que funcionários estavam se preparando para um surto dentro dos Estados Unidos.

Embora o Ebola tenha estado confinado até agora no continente africano, surgiu a especulação que o vírus poderia ser transmitido pelo ar, pelo menos de forma limitada.

Michael T. Osterholm, diretor do Centro de Investigação em Doenças Infecciosas e Política da Universidade de Minnesota, reconheceu em uma recente página não editorial do The New York Times que os virologistas estão "relutantes em discutir abertamente, mas estão definitivamente considerando em segredo" a possibilidade de que Ebola seja transmitido pelo ar.

O principal virologista alemão Jonas Schmidt-Chanasit causou consternação recentemente quando sugeriu que a batalha contra o Ebola em Serra Leoa e na Libéria foi perdida e que o vírus acabaria por matar 5 milhões de pessoas.

Conforme relatamos em 2009, a Divisão de Cemitérios do Estado de Nova York,  enviou "formulários de mortes em massa" aos cemitérios nessa situação para coletar dados sobre sua capacidade de lidarem com o grande volume de mortes que ocorreriam se houvesse uma pandemia de gripe ou outro desastre.


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