domingo, 7 de fevereiro de 2016

O Triângulo ‘das Bermudas’ do Alasca


Há o famoso Triângulo das Bermudas e, para que não conhece, há também o Triângulo do Alasca. Quase todo mundo está familiarizado com o misterioso triângulo no Atlântico Norte, e a menção do nome Triângulo das Bermudas já não causa mais surpresa a ninguém

Mas o Triângulo do Alasca é totalmente diferente. O suposto triângulo que existe naquele estado dos Estados Unidos tem como delimitador as cidades de Juneau e Yakutat, no sudeste; a cadeia de montanhas Barrow no norte e a cidade de Anchorage abaixo.

Acreditar que exista algo conhecido como Triângulo das Bermudas do Alasca pode ser difícil. Levou anos e anos para se acostumarem com este fenômeno, mas considerando o número de pessoas desaparecidas neste estado, que é o menos populoso dos EUA, acreditar que exista tal triângulo já não fica tão difícil

Na verdade, os nativos da região – os Tlingits – têm certeza sobre isto. De acordo com seu folclore, há um homem, conhecido como Kushtaka, que pode mudar sua forma para a de uma lontra, e possui a habilidade de atrair pessoas inocentes e capturá-las. Esta teoria cercada pela quantidade de pessoas na lista de perdidos do estado já dá uma indicação do porquê do nome Triângulo das Bermudas do Alasca.

Diferentemente do Triângulo das Bermudas, onde as operações de resgate são fáceis de organizar, quando se trata do Triângulo do Alasca elas são muito mais difíceis. A região é, pela maior parte, selvagem, com densas florestas e um inverno rigoroso. Além disso, há animais selvagens, tais como ursos cinzentos, que perambulam nestas florestas. E o aspecto gelado torna a região como sendo quase completamente inacessível. Assim, para conduzir operações de resgate nestas condições seria como encontrar uma agulha no palheiro.

O fator da acessibilidade mencionado acima é outra razão porque o mistério do Triângulo do Alasca fica mais intenso e ainda mais complicado. Os dados estatísticos da região, de 2.883 pessoas perdidas, é prova adequada sobre dificuldade de resolver o mistério do Triângulo do Alasca. Este estado é 50º estado em número de habitantes nos EUA, e se as coisas fossem fáceis, encontrar 2.883 pessoas seria simples.

Mas o fato da vida selvagem naquele estado atrair pessoas que estão profundamente interessadas em caminhadas na natureza, escalar montanhas e outras atividades de aventura, leva-nos a acreditar ser bem possível que a natureza esteja pegando estas pessoas de surpresa. Neste caso, até mesmo a organização de missões de procura e resgate das pessoas perdidas se torna impossível – assim contribuindo para o mistério do Triângulo.

Outro exemplo da atraente porém complicada vida selvagem seria a morte de Chris McCandless, de 24 anos, que morreu de fome após viver 112 dias no Alasca, em 1993. Seu corpo foi encontrado acidentalmente por um caçador de alce, após quatro meses.

O exemplo acima junto com as questões mencionadas, podem ser a razão principal do porquê do Alasca ter seu próprio “Triângulo das Bermudas”. Ao longo dos anos, poderia ser fácil provar ou não a teoria do Triângulo do Alasca, mas neste momento, considerando-se o número de pessoas que estão perdidas nesta região triangular escassamente povoada, é mais fácil acreditar na existência de um Triângulo do Alasca.

A maioria dos desaparecimentos de pessoas que ocorre naquela região é causada por fatos naturais. Contudo, uma região tão isolada e pouco povoada como aquela certamente seria um prato cheio para ocorrências anômalas.

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