sexta-feira, 17 de maio de 2019

AS PROFECIAS DE MELQUISEDEC

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O encontro entre Abraão e Melquisedec

Melquisedec (em hebraico מַלְכִּי־צֶדֶק / מַלְכִּי־צָדֶק, transl. Malkiy-Tzadeq, "rei da justiça", "rei da paz") é um personagem bíblico do livro de Gênesis que interagiu com Abraão quando este retornou vitorioso da batalha de Sidim. É descrito como o rei de Salém e que não deixou descendência.

Diz-se que não teve ascendência nem descendência, a quem a história atribui-lhe características sobre humanas, divinas. Alguém de enorme valor que instruiu os povos e lhes deu a civilização.

Melquisedeque é venerado pelo cristianismo, sua festa é no dia 26 de agosto na Igreja Católica.

Apesar das raras referências a ele na Bíblia, o Livro Sagrado refere-se a Melquisedeque como um sábio rei de uma terra chamada Salém e "sacerdote do Deus Altíssimo." (Gênesis 14:18). No Novo Testamento, ele é comparado a Jesus, de que é dito ser "segundo a ordem de Melquisedeque" (Epístola aos Hebreus).

Segundo o texto do Pentateuco, Melquisedeque foi o rei da cidade de Salém (que significa "paz"), a qual se acredita ter sido a cidade posteriormente conhecida por Jerusalém.

Melquisedeque teria tido importância no direcionamento de Abrãao - o primeiro registro bíblico da doação de dízimos decorre desta ocasião. Abrãao e Melquisedeque seriam, portanto, contemporâneos, de acordo com as narrações bíblicas.

Destaca-se na sua história a ausência de menções (comuns nos registros bíblicos) a seus antepassados. Como se pode interpretar de alguns versos (Hebreus 7:3), Melquisedeque fora um homem sem genealogia, sem filhos ou parentes conhecidos. O lugar onde seu corpo jaz também é ignorado. Estas características, para a teologia, significam que Melquisedeque seria uma figura do próprio Cristo, contudo, não se sabe se isto seria uma espécie de tipologia ou, até mesmo, "teofania", que é um termo teológico para quando Deus assume uma forma humana.

Ao nome Melquisedeque pode ainda ser atribuído o significado "Rei de Justiça" em função de ser uma possível junção de mais de uma palavra do idioma hebraico.

Seu nome já foi usado nas denominadas "Índias", que se referiam à atual Etiópia, Índia e Himalaia. Nessas 3 culturas havia referências a um "Rei da Terra", que seria o próprio Melquisedeque.

Alguns teólogos cristãos acreditam que Melquisedeque teria sido uma aparição do Messias antes de seu nascimento carnal, humano.

No Antigo Testamento há várias menções ao Anjo do SENHOR que muitos acreditam terem sido aparições de Cristo antes de encarnar. No entanto, Melquisedeque poderia ter sido o aspecto terreno da pré-encarnação de Cristo em uma forma corpórea temporária.

Outros teólogos, no entanto, acreditam que Melquisedeque teria sido apenas uma tipologia de Cristo, tratando-se, pois, de um acontecimento ou de um ensinamento que se relaciona com as realizações de Jesus.

Na epístola aos Hebreus, o autor leciona que Melquisedeque não teve nem pai e nem mãe, nem ascendência e nem descendência:

Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; a quem Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois também é rei de Salém, que é rei de paz; sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo semelhante ao filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. (Hebreus 7:1-3)

Na Bíblia, Melquisedeque é referido como sacerdote do Deus Altíssimo em Gênesis 14:18.19, quando traz pão e vinho e recebe de Abrão o dizimo do conquistado, e, abençoando-o, disse: "Bendito sejas Abraão, do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra e bendito seja o Deus Altissimo que entregou teus inimigos em tuas mãos". Referenciado também em Salmos 110.4: "Jurou o Senhor e não se arrependerá: Tu és um Sacerdote Eterno segundo a Ordem de Melquisedeque." Em Hebreus, além do já citado, temos 7:4: "Considerai, pois, quão grande era este a quem até o patriarca Abrão deu os dízimos dos despojos", havendo outras citações e explicações, havendo no 5:11 "Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para ouvir." o que abre um leque de possibilidades que em principio, considerando-se a afirmação de Paulo, não devem ser consideradas cristofanias.

O Dr. Ferdinand Ossendowski, um ilustre viajante, homem da ciência e escritor, narra o seguinte em sua clássica obra de viagens “Bestas, Homens e Deuses” (1924):

Quando a caravana atravessava as estepes da Ásia Central, próximo a Tzagan-Luk, o guia mongol exclamou de repente: “Alto, detenham-se!”, e logo depois se jogou de seu camelo sussurrando o clássico mantram budista “OM MANI PADME HUM”. Algo incrível acontecia naquele momento. O ar vibrava docemente e trazia consigo uma canção de amor e paz que alcançava, de imediato, o coração. A terra e o céu pareciam conter o alento. Até 
os animais percebiam: os pássaros cessavam seu vôo e pousavam, os camelos paravam as orelhas, os cavalos permaneciam imóveis e atentos, os cachorros cessavam seus latidos e os iaques se puseram ao solo. Todos os pastores mongóis se ajoelharam e oraram fervorosamente enquanto se sentia essa paz absoluta: até o vento incessante da região deixou de soprar. Era um estado de coisas portentoso, uma calma e paz inusitadas, sobretudo para os ocidentais.

Quando o êxtase coletivo cessou, os mongóis explicaram a Ossendowski o que acontecera. Tinham se aproximado do Mistério dos Mistérios, ao reino subterrâneo do Rei do Mundo, justo no momento em que este se encontrava em meditação.

Como é fácil compreender, não é extensa a informação que Ossendowski pôde obter daqueles homens. Aqueles mongóis sabiam que os lamas guardavam zelosamente o segredo do Rei do Mundo e castigavam com severidade aqueles que divulgavam tais coisas.

Mas, e aqui há mais um mistério, o testemunho recolhido por Ossendowski naquela oportunidade coincide notavelmente com o exposto no livro “Mission de l’Inde” pelo Marquês Saint-Yves d’Alveydre (1910), e também com o narrado por outro autor menos prestigiado, Louis Jacolliot, em “Les Fils de Dieu” e “Le Spiritisme dans le Monde”.

Os três autores mencionados falam de Agharti ou Agharta, nome que indica, em língua tibetana, o misterioso reino subterrâneo onde reside o Rei do Mundo.

Ossendowski conta que em visita ao monastério de Narabanchi, na Mongólia, encontrou uma surpreendente profecia que Melquisedeque (o Gênio da Terra) deixou nesse mesmo lugar em que visitara no ano 1890. Eis aqui:

  • Cada dia mais os homens se esquecerão de suas almas e se ocuparão de seus corpos. A maior corrupção reinará na terra.  
  • Os homens se assemelharão a animais ferozes, sedentos de sangue dos seus irmãos.  
  • A meia-lua se apagará e seus adeptos se sumirão na mendicidade e na guerra perpétua.  
  • Seus conquistadores serão feridos pelo sol, mas não subirão duas vezes. 
  • Acontecerá com eles a pior das desgraças e acabarão entre insultos aos olhos dos demais povos.   
  • As coroas dos reis, grandes e pequenos, cairão. Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito…  
  • Haverá uma guerra terrível entre todos os povos.  
  • Os oceanos ficarão vermelhos… A terra e o fundo dos mares se cobrirão de esqueletos, os reinos serão fracionados, nações inteiras morrerão… 
  • A fome, a doença, os crimes desconhecidos pelas leis… Tudo quanto o mundo ainda não contemplou.  
  • Virão então os inimigos de Deus e do espírito divino os quais jazem nos próprios homens. Aqueles que levantam a mão sobre outro, perecerão também.  
  • Os esquecidos, os perseguidos se sublevarão e chamarão a atenção do mundo inteiro.  
  • Haverá nevoeiros e tempestades, as montanhas descobertas se cobrirão de bosques.  
  • A Terra tremerá…  
  • Milhões de homens trocarão as correntes da escravidão e as humilhações pela fome, pelas doenças e pela morte.  
  • Os antigos caminhos se encherão de multidões que irão de um lugar a outro.  
  • As maiores e mais formosas cidades perecerão pelo fogo… uma, duas, três…  
  • O pai lutará com o filho, o irmão com o irmão, a mãe com a filha.  
  • O vício, o crime, a destruição dos corpos e das almas imperarão sem freios…  
  • As famílias se dispersarão… A fidelidade e o amor desaparecerão…  
  • De dez mil homens, apenas um sobreviverá… um louco, nu, faminto e sem forças, que não saberá construir uma casa nem lhe proporcionar alimento… 
  • Uivará como um lobo raivoso, devorará cadáveres, morderá sua própria carne e, irado, desafiará Deus…  
  • A Terra será despovoada. Deus a largará de sua mão. Sobre ela apenas a noite e a morte espalharão seus frutos.  
  • Então surgirá um povo até agora desconhecido que, com punho forte, arrancará as más ervas da loucura e do vício e conduzirá os que permaneceram fiéis ao espírito do homem, à batalha contra o mal. Fundarão uma nova vida na terra purificada pela morte das nações.  
  • Dentro de cinquenta anos não terá mais que três novos grandes reinos que viverão felizes durante setenta e um anos.  
  • Em seguida virão dezoito anos de guerras e cataclismos… Depois, os povos de Agharti sairão de suas cavernas subterrâneas e aparecerão na superfície da terra.

No último parágrafo, através de uma atenta leitura, Óscar Uzcategui descobriu que Melquisedeque dava uma data e alguns dados muito precisos para essa profecia. Vejamos:

A profecia foi escrita pelo Senhor do Mundo no ano 1890. Desse modo, quando Melquisedeque diz “dentro de 50 anos não haverá mais que três novos grandes reinos”, está falando de 1940, isto é, da Segunda Guerra Mundial.

Apareceram então três novos grandes reinos: Europa, Rússia e EUA. Depois diz que “viverão felizes durante setenta e um anos”. Isto é: 1940 mais 71 dão 2011. E neste ano fatídico “em seguida virão dezoito anos de guerras e cataclismos”. 

Assim nos diz que estamos às portas de um conflito mundial que terá conseqüências horrorosas, nunca vistas, e que terá uma duração de 18 anos: de 2011 até 2029.

Posteriormente, haverá uma regeneração e começará um novo ciclo, mas não sem que antes haja uma involução e destruição, como dizem tantas profecias e religiões do mundo.


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