sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

FLÚOR - Os Absurdos da Fluoretação das Águas

Você sabia que está sendo envenenado por um resíduo industrial tóxico capaz de diminuir sua inteligência? O assunto é bem antigo mas acredito que ainda há muitas pessoas que desconhecem, e nada mudou ainda no Brasil. Uma prova de que a sociedade anda sempre muito atrás do progresso científico, unicamente por conta de interesses escusos.


(Artigo Original em inglês - A nossa tradução é uma versão levemente modificada da tradução publicada no Uma Outra Visão)

Paul Connet, PhD, professor de Química.
St.Lawrence University, NY/USA
A fluoretação das águas é um fenômeno tipicamente norte-americano. Inicia lá nos tempos em que o asbesto (nt.: amianto, entre nós) era a base de nossas tubulações, o chumbo era acrescentado à gasolina, os PCB’s (nt.: askarel, nome mais comum) enchiam nossos transformadores elétricos e o DDT era tido como “seguro e efetivo”. E de tal forma este veneno era “seguro” que os agentes sanitários nem tonteavam quando aplicavam em nossas crianças, sentadas em sala de aula ou nas mesas rústicas dos piqueniques escolares. E um por um estes químicos foram sendo, progressivamente, banidos. Só a fluoretação permanece incólume.

Por mais de cinquenta anos, as autoridades governamentais, confiante e entusiasticamente, clamam de que a fluoretação é “segura e efetiva”. Entretanto, eles nunca estão preparados para defender esta prática em quaisquer debates públicos abertos. Hoje são tantos os argumentos contra este método que este confronto pode ser devastador.


Simplificando as coisas, ajuda começar separando os argumentos éticos dos argumentos científicos.

Para aqueles que as preocupações éticas são preponderantes, a questão da fluoretação torna-se muito simples de resolver. Ela é completamente antiética. Pessoas serem forçadas a tomar uma determinada medicação sem terem tido a mínima chance de dar seu “consentimento consciente”, já esclarece tudo. A má notícia é que argumentos éticos não têm muita influência em Washington, DC, a não ser que os políticos se conscientizem das milhões de pessoas os observando. Já a boa nova é de que os argumentos éticos estão apoiados em sólidos argumentos do senso comum e de pesquisas científicas que demonstram convincentemente de que a fluoretação não é “segura e efetiva” e nem tampouco necessária. A seguir, resumi os argumentos em diversas categorias:



A fluoretação é ANTIÉTICA porque:

1) Viola o direito individual de só se ser medicado com consentimento consciente;
2) A municipalidade não pode controlar a dose para cada paciente;
3) A municipalidade não consegue acompanhar a resposta individual de cada munícipe;
4) Ignora o fato de que algumas pessoas são mais vulneráveis do que outros aos efeitos tóxicos do flúor. algumas pessoas poderão sofrer enquanto outras podem se beneficiar
5) Viola o Código de Nuremberg com relação a experimentos feitos em humanos.


Como declarado pelo recente ganhador do Prêmio Nobel da Medicina (2000), Dr. Arvid Carlsson:

Estou efetivamente convencido de que a fluoretação da água, num futuro não muito distante, será remetida às páginas da história da medicina ... A fluoretação da água vai contra os princípios básicos da farmacoterapia que sai do receituário estereotipado da medicação do tipo – uma cápsula três vezes ao dia – para uma terapia muito mais individualizada onde se coaduna dosagem e seleção do fármaco. Já a adição de drogas à água potável significa exatamente o contrário desta visão terapêutica individualizada.

Já o Dr.Peter Mansfield, médico inglês e assessor do Conselho Superior do atual governo no processo de revisão do processo de fluoretação, afirma (McDonagh et al 2000): 

Nenhum médico em seu juízo perfeito, prescreverá a uma pessoa que jamais encontrou e que nem conhece seu histórico médico, uma substância que está destinada a criar condições de alterações orgânicas com a seguinte receita: ‘utilize na quantidade que quiser e será para o resto de sua vida tendo em vista que algumas crianças sofrem cáries dentárias’. Isto é uma postura estapafúrdia.


A fluoretação é DESNECESSÁRIA porque:

1) As crianças podem ter dentes perfeitamente sadios sem serem expostas ao flúor;
2) Seus promotores (Centers of Disease Control/CDC-USA-Centros de Controle de Doenças/EUA – 1999, 2001) admitem que os benéficos são pela aplicação tópica e não sistêmica. Assim, introduzir flúor nas pastas de dente, como está hoje disponível em todo o planeta, é uma ação muito mais racional de aplicar flúor a um órgão específico (dentes) enquanto minimiza a exposição ao restante do organismo;
3) A maioria dos povos na Europa ocidental rejeitou a fluoretação da água e alcançou igual, ou talvez maior, sucesso do que os norte-americanos no manejo dos problemas dentários;
4) Se o flúor fosse necessário para se ter dentes fortes poder-se-ia esperar encontrá-lo no leite materno, no entanto seu nível é de 0,01 ppm, ou seja, 100 vezes menor do que o presente no mesmo volume de água fluoretada (IOM, 1997);
5) As crianças que são de comunidade sem fluoretação já recebem doses assim chamadas “ótimas”, originárias de outras fontes (Heller et al, 1997). E, de fato, muitas são até superexpostas ao flúor.


A fluoretação é INEFICAZ porque:

1) Os maiores pesquisadores dentais afirmam que os benefícios da fluoretação são pela aplicação tópica e não sistêmica (Fejerskov, 1981; Carlos, 1983; CDC, 1999, 2001; Locker, 1999; Featherstone, 2000); 
2) Os pesquisadores dentais mais destacados afirmam também que a fluoretação é ineficaz para prevenir cáries e fissuras dentais e que representam 85% dos problemas de dentes apresentados por crianças (JADA, 1984; Gray, 1987; White, 1993; Pinkham, 1999);
3) Uma série de pesquisas demonstrou que os problemas dentais estão caindo tão rápido, se não mais rápido, em países industrializados sem fluoretação do que naqueles que são fluoretados (Diesendorf, 1986; Colqhoun, 1994; World Health Organization, Online);
4) A mais longa pesquisa conduzida nos EUA, demonstrou que havia somente uma diminuta diferença nos problemas dentais entre crianças que viveram toda sua vida em comunidades com fluoretação comparadas com aquelas em que não havia. A diferença não teve significância clínica nem mostrou ser estatisticamente significativa (Brunelle & Carlos, 1990);
5) A pior situação de problemas dentais nos EUA ocorre nas periferias pobres de suas grandes cidades, e a vasta maioria delas recebeu fluoretação durante décadas;
6) Quando a fluoretação foi suspensa na Finlândia, na antiga Alemanha Oriental, Cuba e Canadá, os problemas dentais não cresceram, mas diminuíram (Maupome et al, 2001; Kunzel e Fischer, 1997; Kunzel et al, 2000; Seppa et al, 2000).


A fluoretação é INSEGURA porque:

1) Ele se acumula em nossos ossos e torna-os quebradiços e predispostos à fraturas. O peso das evidências, vindas de pesquisas com animais, estudos clínicos e epidemiológicos sobre este tema, é gigantesco. O tempo de vida de exposição ao flúor contribuirá para maiores níveis de fraturas ósseas na maturidade;
2) Ele se acumula em nossa glândula pineal, possivelmente diminuindo a produção de melatonina, importantíssimo hormônio regulador de nossas funções orgânicas;
3) Agride o esmalte dos dentes (fluorose dental) das crianças, em altos percentuais. Entre 30 e 50% das crianças têm fluorose dental, em pelo menos dois dentes, em comunidades com fluoretação otimizada;
4) Há uma séria preocupação, ainda não comprovada, de uma possível conexão entre a fluoretação e a osteosarcoma em homens jovens (Cohen, 1992) assim como com as epidemias atuais de artrite e hipotireoidismo;
5) Em pesquisas com animais, o emprego de flúor a 1 ppm em água potável aumenta a absorção de alumínio pelo cérebro (Varner et al, 1998);
6) Países que empregam 3 ppm ou mais de flúor no fornecimento de água apresentam maiores níveis de infertilidade (Freni, 1994);
7) Em estudos humanos, os agentes da fluoretação mais comumente utilizados nos EUA, não só incrementam a presença do chumbo no sangue das crianças (Masters e Coplan, 1999, 2000) como também estão associados ao aumento de seu comportamento violento;
8) A margem de segurança entre o assim chamado benefício terapêutico na redução dos problemas dentais e muitos destes últimos pontos é ainda não existente ou muito baixa tendo como parâmetro a precaução.


A fluoretação é INJUSTA porque:

1) O fornecimento atinge todas as residências, mas é a população mais pobre a que não tem meios para evitá-la, caso quisessem, porque não tem recursos para adquirir água de fontes minerais ou dispor de capital para instalar algum caro equipamento para removê-la;
2) Os pobres são mais suscetíveis de sofrer desnutrição, reconhecidamente uma realidade que torna as crianças mais vulneráveis aos efeitos tóxicos do flúor (Massler e Schour, 1952; Marier e Rose, 1977; ATSDR, 1993; Teotia e al, 1998);
3) Muito raramente, se é que isto ocorre, os governos se oferecem para apoiar aqueles desafortunados que adquirem fluoroses dentais tão severas que exigiriam um dispendioso tratamento.


A fluoretação é INEFICIENTE e com BAIXO CUSTO-BENEFÍCIO porque:

1) Somente uma pequena parte da água fluoretada alcança seus objetivos. A maior parcela termina sendo utilizada para limpeza de pratos e talheres, para a descarga dos vasos sanitários ou para irrigar gramados e jardins;
2) Seria totalmente proibitivo, em termos de custos, a utilização do produto graduado farmaceuticamente, o fluoreto de sódio (a substância que foi empregado para testes), como agente para fluoretação no fornecimento público de água encanada. A fluoretação da água é artificialmente barata. Isto porque, e a maioria da população desconhece, o agente empregado para a fluoretação é um resíduo, impuro e perigoso, originário da indústria de fertilizantes ao produzir o adubo fosfato;
3) Se fosse considerado apropriado ingerirmos flúor (ainda que seu maior benefício seja de forma tópica e não sistêmica), uma forma mais segura e de melhor custo-benefício seria providenciar água fluoretada, engarrafada e disponível, gratuitamente, nas prateleiras dos supermercados. Esta solução possibilitaria controlar tanto a qualidade como a dose. Além do mais, não poria “goela abaixo” daqueles que não querem consumi-la.


A fluoretação é promovida de forma ANTICIENTÍFICA porque:

1) Em 1950, o Serviço de Saúde Pública dos EUA endossou entusiasticamente a fluoretação antes mesmo de que uma simples experimentação tivesse sido completada;
2) Ainda que se tenha muito mais fontes de flúor hoje do que se dispunha em 1945, a assim chamada “ótima concentração” de 1 ppm permaneceu inalterada;
3) O Serviço de Saúde Pública dos EUA nunca se sentiu obrigado a monitorar os níveis de flúor em nossos ossos mesmo sabendo, por anos, que 50% do que ingerimos a cada dia acumule-se aí;
4) Os responsáveis públicos que promovem a fluoretação nunca se dispuseram a avaliar os níveis de fluorose dental que as comunidades tinham antes da fluoretação, ainda que eles saibam que este nível indica se a criança está tendo ou não uma superdose;
5) Nenhuma agência pública dos EUA contestou a pesquisa feita por Luke de que o flúor se acumula na glândula pineal, mesmo após suas conclusões serem publicadas em 1994 (resumo, abstract), em sua tese de Ph.D em 1997, em seu trabalho em uma conferência internacional da Society for Fluoride Research em 1998, e em 2001 na Caries Research;
6) Os relatórios da CDC (Centers of Disease Control dos USA) de 1999 e 2001 que advogam a fluoretação estavam ambos desatualizados em seis anos nas pesquisas citadas quanto à preocupação em relação à saúde.


A fluoretação é INDEFENSÁVEL EM DEBATES PÚBLICOS

Os proponentes da fluoretação das águas recusam-se a defender esta prática em debates abertos porque sabem que perderão. A vasta maioria dos responsáveis públicos pela saúde, em todo os EUA e em outros países que promovem a fluoretação, baseia-se em aconselhamento de assessores e não em familiaridade com a literatura científica mais atualizada. Estas informações, de segunda mão, produzem inconsistência em seus discursos quando são desfiados a defenderem suas posições. Suas opiniões estão mais baseadas na fé do que na razão.

Aqueles que estão com os cordéis destes marionetes da saúde pública nas mãos, sabem destes fatos, e estão cinicamente ganhando tempo e esperando continuar enganando as pessoas, recitando esta longa lista de “autoridades” que sustentam a fluoretação, em vez de se atacarem os pontos principais. Como Brian Martin deixou claro em seu livro “Scientific Knowledge in Controversy: The Social Dynamics of the Fluoridation Debate” (1991) {O Conhecimento Científico em Controvérsia: A dinâmica social do debate sobre a fluoretação}, a promoção da fluoretação está fundada no exercício do poder político e não em análises racionais. A questão a responder então é : “porque o Serviço Público de Saúde escolhe exercer seu poder desta forma ?”.

As motivações, especialmente aquelas que são exercidas há muitas gerações de tomadores de decisão, são sempre difíceis de determinar. Entretanto, intencionalmente ou não, a fluoretação serviu para nos distrair de uma série de fatos marcantes.


A fluoretação NOS DISTRAIU de:

A. A omissão de um dos países mais ricos do mundo em prover cuidados dentais decentes para sua população pobre;
B. A incapacidade de 80% dos dentistas norte-americanos de atender crianças pelo sistema “Medicaid”;
C. O fracasso da comunidade de saúde pública em combater o imenso super-consumo dos alimentos açucarados por nossas crianças, a tal ponto de fazermos vista grossa à indiscriminada invasão de máquinas de refrigerantes nos prédios de nossas escolas. Esta atitude parece ser a de, "já que o flúor interrompe todos problemas dentais, porque então se preocupar em controlar a ingestão de açúcares?";
D. A omissão de se tratar adequadamente os efeitos ecológicos e de saúde pública gerados pela poluição do flúor originário da grande indústria. Apesar dos danos já gerados, e que permanecem sendo gerados, poucos são os ambientalistas que consideram o flúor como efetivamente “poluente”;
E. A omissão da U.S.EPA (nt.: Environmental Protection Agency-Agência de Proteção Ambiental dos EUA) em desenvolver um Nível Máximo de Contaminação para o flúor na água que pudesse ser cientificamente aceito;
F. A verdade é que mais e mais compostos organo-fluorados estão sendo introduzidos no mercado na forma de plásticos, fármacos e agrotóxicos. Apesar do fato de que alguns destes compostos oferecem tantas ameaças à nossa saúde e ao ambiente do que seus parentes, os clorados e os compostos de bromo (eles são persistentes, lipossolúveis e podem se acumular na cadeia alimentar e na nossa gordura corporal), as organizações e agências governamentais que agiram para limitar a disseminação global destes últimos halogenados, parecem estar completamente cegas para os perigos trazidos pelos compostos organo-fluorados.

Assim, enquanto a fluoretação não é efetiva e nem segura, sua continuação serve para acobertar muitos dos interesses que lucram em cima da desinformação do público a respeito do flúor.

Infelizmente, as instituições públicas têm colocado muita de sua credibilidade na defesa da fluoretação, e será muito difícil a seus prepostos falarem, honesta e abertamente sobre este assunto. Como foi com a amálgama de mercúrio, é muito complicado para instituições como a American Dental Association (nt.: Associação Norte-americana de Odontologia) reconhecer os riscos sobre a saúde já que isto poderá dar margens a ações de responsabilidade tão logo declarem algo a respeito.

Mesmo que ainda seja muito difícil, é essencial - para a proteção de milhões de pessoas desta agressão desnecessária - que o governo norte-americano comece a sair deste anacrônico e cada vez mais absurdo status quo em que se transformou este assunto. Existem precedentes, pois eles foram capazes de fazer o mesmo com a terapia de reposição hormonal.

Mas arrancar-se qualquer ação honesta do governo dos EUA nesta área, será bem difícil. Efetuar mudanças é como fazer uma ranhura numa madeira com a unha - a ciência pode afiar a unha mas é necessário o peso do público para fazer acontecer. Então, são necessários esforços constantes no sentido de se educar a população norte-americana para então contar com seu auxílio para exercermos pressões sobre nossos representantes políticos. No mínimo o que necessitamos é uma moratória quanto à utilização do flúor na água (o que significaria simplesmente se fechar a torneira da fluoretação por alguns meses) até haver um grande congresso público para serem apresentados os pontos chaves com testemunho de cientistas de ambos os lados. Com a questão da educação estamos numa situação melhor do que nunca. A maioria dos estudos fundamentais estão completamente disponíveis na Internet (www.slweb.org/bibliografy.html) assim como há entrevistas gravadas em vídeo com muitos dos cientistas e protagonistas cujos trabalhos são muitíssimo importantes para a atual reavaliação desta questão (ver vídeos em www.fluoridealert.org).

Com estas novas informações, mais e mais comunidades estão rejeitando novas propostas de fluoretação a nível local. A nível nacional, existem alguns passos esperançosos, como a contestação da EPA Headquarters Union (nt.: União do Conselho Superior da EPA) posicionando-se contra a fluoretação e o Sierra Club peticionando uma nova reavaliação desta matéria. Entretanto, ainda há necessidade de colossal ação de outros grupos nacionais envolvendo-se no sentido de tornar este um assunto que, desesperadamente, precisa ser de interesse nacional.

Espero que os leitores deste site (RedFlagsWeekly.com de 28.11.2002) que discordem do que disse aqui, manifestem-se, refutando com seus argumentos. Se não puderem, espero então que ultrapassem este barreira e cooperem para que se finalize uma das políticas mais tolas que se impingiu ao cidadão norte-americano. Este é o tempo de parar com esta loucura de fluoretar a água, sem mais delongas. Não será nada fácil. A fluoretação representa um poderosíssimo “sistema de crença” acalentado por grandes interesses e por poderes e influências entrincheirados no âmago do governo.

Dr. Paul Connett
Professor of Chemistry
St. Lawrence University, NY 13617
315-229-5853 mailto:ggvideo@northnet

com apoio de 

Michael Connett
Webmaster
Fluoride Action Network

Todas as referências pode ser encontradas em http://www.fluoridealert.org/health/biblio.html


Fonte: PontoZero

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