No dia 13 de fevereiro o servidor da Funai Manoel Aparecido de Mello Nunes ficou em poder dos índios das etnias Mebengokrê ("Kayapó") e Yudjá ("Juruna") para pressionar o órgão federal a ouvir as reivindicações dos povos originários, que denunciam uma série de ações de pistolagem, emboscadas, além da demora no cumprimento da promessa de demarcação da Terra Indígena Kapotnhinore, área ancestral do povo de Raoni Metuktire, que segue ocupada e explorada pelos brancos.
Alguns dias antes, quando um caminhão de propriedade da Aldeia Piaraçu circulava na área, atolou em uma vala cavada na estrada. Os índios que foram em busca de ajuda foram presos por policiais do 10º BPM, algemados e agredidos por pistoleiros encapuzados com a assessoria de supostos servidores, que ocupavam caminhonetes com as placas adulteradas e uma viatura da Secretaria de Meio Ambiente. Os que ficaram guardando o caminhão. Na sequência, foram efetuados disparos contra os indígenas que guardavam a viatura comunitária inutilizada, obrigando-os a fugir e se proteger.
Fonte: A Nova Democracia
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