Nas profundezas dos esgotos das cidades grandes, uma nova raça de ratos mutantes e imunes à veneno está surgindo e se espalhando rapidamente.
Os cientistas já começaram traçar sua invasão em novas comunidades por conta do monitoramento de seus progressos em 17 municípios do Reino Unido.
Os testes genéticos feitos pela Universidade de Huddersfield revelaram que os roedores têm desenvolvido uma mutação que lhes permitiu resistir a venenos convencionais, ficando cada vez maiores. Um rato com 60 centímetros foi capturado na cidade de Cornwall, no Reino Unido.
Enquanto os ratos foram mudando, os seres humanos usam o mesmo veneno que usavam em 1950. A pesquisa alerta que, se não for contido, esse bando de ratos mutantes irá se espalhar ainda mais, chegando à proporção de 2:1 humano já no próximo ano. "Acho que as pessoas devem se preocupar com esses ratos resistentes por causa da questão da saúde pública, porque eles carregam várias doenças, bactérias e vírus”, afirma Dougie, um dos pesquisadores. “Eles também danificam construções, que pode custar bilhões de reais em danos em todo o mundo”.
Os raticidas são controversos, devido ao envenenamento secundário e aos riscos para as crianças, os animais de estimação e selvagens. É difícil matar roedores com venenos, pois seus hábitos alimentares são de catadores. Ou seja, eles vão comer um pequeno pedaço e esperar para ver se ficam doentes. Caso não fiquem, continuam a comer. Por isso, um raticida eficaz deve ser insípido e inodoro, colocado em concentrações letais, e ter um efeito retardado.
Os fármacos mais conhecidos são divididos em duas gerações: a primeira consiste em varfarina e cumatetralil; já a segunda, difenacoum, brodifacoum, bromadiolone e flocumafena. Porém, os ratos estão cada vez mais resistentes a todos.
Controladores de pragas estão alertando para a ideia de aprovar uma terceira geração de veneno mais forte para lidar com o crescente problema de super ratos. A decisão sobre essa futura regulamentação está prevista para este ano.
Ratos podem se multiplicar em uma velocidade absurda, principalmente em tempos úmidos. O grande problema envolvido em uma super população é o risco de sérias doenças que podem ser transmitidas aos seres humanos.
Fonte: JornalCiência
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