A China está trabalhando em um revolucionário dispositivo: o Supercondutor Avançado Tokamak (EAST), projeto que pretende colocar para funcionar um autêntico “Sol artificial”. Trata-se de uma poderosíssima central energética, situada na província oriental de Anhui, que deve ser concluída em 2019.
Já em 2017, os ensaios preliminares elevaram o projeto à primeira instalação do mundo capaz de suportar as condições necessárias para a fusão nuclear, durante mais de 100 segundos. Em novembro de 2018, o dispositivo alcançou uma temperatura de 100 milhões de graus Celsius, ou seja, sete vezes maior que a do núcleo solar.
O dispositivo é projetado para acionar um processo de fusão nuclear, emulando a fonte da energia solar. O sol é um reator natural de fusão onde a nucleossíntese estelar transforma elementos mais leves em elementos mais pesados com a liberação de enormes quantidades de energia.
Alcançar uma temperatura iônica acima de 100 milhões de graus é um feito e tanto. Outros desafios incluem conter o processo de fusão dentro de um espaço seguro e confinado por um período de tempo sustentável. Caso se mostre eficiente, o equipamento poderia servir de modelo para futuros reatores de fusão nuclear, trazendo o sonho da energia limpa ilimitada um passo mais próximo da realidade.
toda fusão nuclear deixa resíduos radiativos, para onde vão eles?
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