sexta-feira, 4 de março de 2016

Encontros imediatos no Afeganistão


Muito antes do Afeganistão ter se associado com a “Guerra Contra o Terror”, coisas estranhas e misteriosas estavam acontecendo nos céus daquele país.  E isso chegou a tanto, que o Departamento de Estado dos EUA ficou interessado no assunto.

Estamos falando de OVNIs.  Estamos também falando de arquivos anteriormente secretos sobre o assunto, os quais foram liberados sob a legislação de Liberdade da Informação.  Em 04 de fevereiro de 1981, um certo Sr. Archard – reportando para a Embaixada dos EUA em Aslamabad, Paquistão – preparou um documento intitulado “Close Encounters in Afghanistan” (Encontros Imediatos no Afganistão).  Trata-se de um documento que possui um tema distinto sobre OVNIs, mas que também endereça à questão dos OVNIs poderem ser dispositivos secretos da antiga União Soviética.  Seja lá qual for a verdade, tudo começou em 1980, e continuou a preocupar as autoridades estadunidenses em 1981.

Archard escreveu:

“Estou convencido que há substância em muitos dos relatos de viajantes do Afeganistão, de que o Exército Vermelho esteja usando lá um tipo de luz de alta intensidade e muito poderosa.  A luz pode ser usada em conexão com a defesa de perímetro e/ou segurança nas estradas.  Ouvimos e reportamos relatos deste fenômeno desde setembro, primariamente de jornalistas e aventureiros.  Estes descreveram estranhas luzes iluminando amplas porções – tipicamente muito de, ou mais do que, um quarto (25%) – do céu do Afeganistão.  Os locais dos avistamentos reportados a nós têm sido Ghazni (agosto de 1980), Nuristan (setembro de 1980) e Khost (janeiro de 1981).

A documentação do Departamento de Estado continua com o seguinte:

“Relatos possuem em comum as mais brilhantes das luzes, as distâncias das quais elas são discerníveis, e o tamanho das áreas que elas parecem iluminar (mais – talvez muito mais – do que 5 milhas (8 km) em diâmetro).  Relatos diferem; alguns falam sobre fachos estreitos que são comparados com lasers ou luzes de holofotes, como parte do fenômeno.  A maioria, porém, fala de iluminação mais difusa.  Relatos também diferenciam quanto ao fato das luzes vagarosamente se encherem ou minguarem, ou alcançarem a intensidade máxima e desligarem instantaneamente.”

Archard notou este estranho estado das coisas:

“Tenho sido cético sobre as histórias que possuem OVNIs, até que o produtor da NBC, Joe DeCola, retornou de Paktia no mês passado.  Acabei conhecendo Decola bem e o considero um observador cuidadoso e preciso.  Enquanto ele estava passando por Khost (Matun), por volta de primeiro de janeiro, DeCola e sua equipe ‘viram a luz’.  Naquele momento eles estavam a 12 milhas (19 km) ao sul da guarnição militar de Khost.  Quando eles perceberam, a luz parecia ter uma grande intensidade.”

Archard adicionou que a primeira impressão, tanto de Decola quanto de sua equipe, foi que “…ela estava suspensa por um helicóptero, o qual estava procurando por eles. Ela não se moveu, porém, não havia nenhum motor de aeronave ou ruído perceptível.  Eles deixaram a área tão rapidamente quanto possível, mas tinham certeza que a luz permaneceu visível e estacionária por pelo menos 20 minutos.  A impressão de DeCola foi que a luz era gerada por uma fonte aérea à uma altitude de dezenas de metros.  Devido ao fato dela não se mover, e não haver barulho de motor, ele acha que ela poderia estar sendo suspensa por um balão. Como outras testemunhas, ele reportou estar nervoso pela intensidade e magnitude das luzes e imagina se ela era intencionada a primariamente assustar atacantes em potencial.”

Archard perguntou a Decola se ele – DeC0la – pensava ser possível que a luz poderia estar vindo de “…algo como tochas de magnésio, como são usadas pelo exército dos EUA.  Ele estava seguro que não, pois não havia nenhum movimento e a duração era longa demais.  Quanto aos morteiros lançadores de chama, não havia nenhuma explosão…”

Archard teve o seguinte a dizer sobre o início de fevereiro de 1981:

“Outra história mais específica veio em 3 de fevereiro, do francês Dominique Vargas, com base num avistamento próximo de Asadabad, Kunar, em setembro. Vargas, um fotógrafo profissional, que parecia ter um histórico em ciência e também militar, alega que a luz que viu era ‘mais fria e mais branca’ do que uma luz de tungstênio, que queimaria a 3.500 Kelvin.  À primeira vista, a luz iluminou um diâmetro mínimo de 5 a 10 quilômetros, no que ele descreve como sendo uma forma hemisférica perfeitamente traçada.  O período de iluminação foi de aproximadamente 15 minutos, com o período de maior intensidade começando instantaneamente e durando dois a três minutos.  Subsequentemente, o tamanho do hemisfério iluminado expandiu dramaticamente, enquanto a intensidade da luz dentro dele diminuiu gradualmente até nada.  Vargas pensou que a fonte de luz não estava no ar, pois isto teria produzido uma forma mais do que hemisférica.  Como DeCola, Vargas não escutou nenhum barulho associado com a luz.”

Archard fechou com o seguinte:

“De forma interessante, o fenômeno da luz noturna sobre as Colinas Margala de Islamabad foram vistas por diplomatas e outros há alguns meses, e reportadas na imprensa.  Pensamos que esta era provavelmente uma luz se movendo, da escola clássica dos OVNIs, e não relacionada aos avistamentos do Afeganistão”.

OVNIs genuínos?  Algum tipo de armamento ou aparelho secretos dos soviéticos?  Seja lá qual for a resposta, esta não está nos arquivos do Departamento de Estado dos EUA.  O fenômeno ainda permanece inexplicável.

Fontes: 

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